É isso mesmo o que você leu no título. O jornalista e locutor esportivo da TV Globo Galvão Bueno também torce para a Itália! Pelo menos quando o assunto é o vinho… Sua faceta de produtor de vinho nacional já era conhecida. É sócio do Grupo Miolo e proprietário (também com a Miolo) da Bueno Wines, com vinhedos na região do Seival, na Campanha Gaúcha, onde produz os rótulos Bueno Paralelo 31, o Bueno Couvée Prestige, e os Bueno Bellavista Pinot Noir e Sauvigon Blanc.
Nesta terça, dia 25 de fevereiro, uma nova parceria foi apresentada ao mercado, agora com o italiano Roberto Cipresso, que elabora Brunellos di Montalcino na região de mesmo nome na Toscana com o rótulo Bueno-Cipresso. “Eu sempre fui um vendedor. Já vendi de tudo, até enciclopédias. Há 40 anos vendo a emoção no esporte. Agora eu também vendo a paixão pelo vinho”. É o estilo Galvão de ser. E pode apostar que está realizado com o empreendimento.
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Roberto Cipresso é proprietário da empresa WineMaking, um estudioso e consultor em vinícolas na Itália e no exterior. Ele é palpiteiro da prestigiada bodega argentina Achaval Ferrer, por exemplo, e em mais sete países. Agora Cipresso incorpora na sua lista de clientes também o cargo de diretor técnico da Bueno Bellavista Estate, no Brasil. “É um projeto de um grande vinho que reúne grandes pessoas”, anunciou Adriano Miolo, diretor da Miolo Wine Group e sócio de Galvão.
Premiadíssimo e reconhecido como um craque de Brunello, Cipresso também produz seus caldos na vinícola Poggio al Sole e La Fiorita, e agora estes rótulos da Bueno-Cipresso. “Sou uma pessoa de sorte. Faço aquilo que eu gosto”, enfatizou com uma taça do seu Riserva nas mãos. “A sangiovese é um ator extraordinário. Espero poder contribuir para sua expressão no vinho”
Um Brunello di Montalcino não é um vinho fácil. É um tinto longevo, de guarda. Obedece regras estritas da sua DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) de envelhecimento e tempo de garrafa antes de ser lançado ao mercado. São dois anos de barrica e dois de garrafa antes de o produtor começar a ver a cor do dinheiro. A uva é a sangiovese grosso e tem no DNA a alma do vinho italiano que é sua acidez natural (que junto do tanino é a fórmula para a longa vida na garrafa). A linha Riserva exige 3 anos de barrica e 3 de garrafa antes de ser lançada no mercado.
Além disso, é um vinho de terroir, o que na concepção de Cipresso obriga que as safras sejam diferentes a cada ano e que o homem, no caso o enólogo (ele próprio), respeite a fruta que a natureza gestou na elaboração do caldo.
É um vinho que não segue muito a tendência internacional de consumo imediato: exige mais tempo ainda de garrafa na adega. Aí sim ele desenvolve e entrega sua melhores notas terrosas, de frutas maduras e aromas balsâmicos e os taninos vão se afinando e amaciando. “São vinhos que estou fazendo para deixar para o meu filho mais novo, o Luca, e para os meus netos”, explicou Galvão Bueno.
Os vinhos
Neste momento estão sendo lançados três rótulos no mercado. São produzidas 15.000 garrafas ao ano. Destas 5.000 chegaram ao Brasil. Quatro mil dos brunellos das safras 2007 e 2005 e 1.000 da linha riserva. Mais que qualquer avaliação que se possa fazer destes vinhos – são expressivos, bem-feitos e com aquele preço de altíssima gama – existe uma bandeira que é a de uma personalidade como Galvão Bueno atuando como embaixador de um mercado difícil no Brasil que é do vinho. Tanto no vinho nacional como do importado.
- Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino 2007
2 anos de barrica de carvalho francês e esloveno
3 anos de garrafa antes da venda (atualmente já tem 3 anos de garrafa)
Preço: R$ 350,00
Ainda é bem novo, mais duro, melhor se ficar boiando um pouco na taça. A acidez é mais pronunciada, toque leve balsâmico. Melhor segurar na adega.
- Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino 2005
2 anos de barrica de carvalho francês e esloveno
3 anos de garrafa antes da venda (atualmente já tem 6 anos de garrafa)
Preço: R$ 350,00
Já está mais crescidinho, já é quase um hominho, os taninos mais macios, tem umas ervas pronunciadas, a fruta madura vai evoluindo na taça, tem um toque terroso que sempre me agrada nestes vinhos.
- Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino Riserva 2004
3 anos de barrica de carvalho francês e esloveno
3 anos de garrafa antes da venda (atualmente já tem 6 anos de garrafa)
Preço: não está definido ainda, mas deve girar em torno de R$ 500,00
O Riserva não é produzido em toda safra. Vinho de um ano quente, mostra muitas ervas no nariz, uma fruta madura fina, a acidez está lá bem ampla mas com uma estrutura bem equilibrada. Vai crescendo na taça. Vinho para poucos e para ocasiões raras.
O Campeão será o único pais europeu sobrevivente a toda crise financeira naquele continente:
Alemanha!
A base da seleção alemã tem origem numa equipe que não perde há 38 jogos!!!!!
O Tatu, até hoje nenhum brasileiro aceitou tal ‘representante’ deve ‘sobrar’ nas prateleiras!
Nem nosso representante foi escolhido por brasileiros!
Resumindo……S.O.S. Futebol Brasileiro