Viajar pelo Chile, mais especificamente em suas “rutas del viño”, é quase como passear pelos corredores dos supermercados e prateleiras de lojas de vinho: o nome das vinícolas, iguais aos rótulos mais conhecidos dos consumidores, vão se sucedendo em forma de placas, edifícios e vinícolas. Há rotas nas diversas regiões vinícolas do país, algumas praticamente dentro de Santiago, como Vale do Maipo. Outras mais afastadas, mas a poucas horas da capital. Todas oferecem restaurantes, visitas guiadas e às vezes até hospedagem dentro dos vinhedos.
Não é à toa que o viajante reconheça as vinícolas pelo nome. O Chile foi responsável por mais de 40% de volume de vinho exportado no Brasil no primeiro semestre de 2014 segundo estudo realizado semestralmente pelo consultor Adão Morellato. Em segundo lugar vem a Argentina com uma diferença de 25,22%. O Chile é também o 8º maior produtor de vinhos do mundo – são 600 vinícolas, 300 empresas -, e o 5º país que mais exporta tintos e brancos, são 60 as principais exportadoras.
A divisão das regiões por vale estabelece os limites das zonas vinícolas no Chile, mas alguns nomes têm o poder de confundir os menos atentos: Colchagua, Aconcagua, Cachapoal viram uma salada de fruta na cabeça do incauto viajante que depois de um tempo já não se lembra mais onde está ou por onde passou. Por sua vez, Concha y Toro, Cusiño Macul, Viña Montes, Casa Silva, Santa Rita, Viu Manent, Santa Helena, Ventisquero, Miguel Torres, Morandé entre outros tantos soa familiar aos olhos e ouvidos dos brasileiros. É o efeito prateleira de supermercado que dá conforto e bússola ao viajante-enófilo verde-amarelo.
Conhecer de perto onde é produzido o seu vinho preferido, aquele que está à mão, ou aproveitar e provar rótulos de outras variedades é uma experiência bacana. Acompanhado de uma boa refeição nos restaurantes preparados para receber turistas, às vezes aos pés da Cordilheira dos Andes, às vezes em torno de vinhedos, também é parte do roteiro. Assim como é parte da experiência arriscar uma garrafa de um rótulo de qualidade superior. Afinal o preço dos vinhos é de matar de inveja qualquer consumidor que paga o que paga pelas garrafas no Brasil, fruto de uma carga tributária extorsiva, margens de lucro nem sempre razoáveis – e agora um dólar em disparada.
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O Chile é abençoado pela localização geográfica e pela natureza para produzir vinhos. Tem o Oceano Pacífico de um lado e a Cordilheira dos Andes do outro, formando um corredor de proteção sanitária para os vinhedos e criando todas as condições climáticas para produzir qualidade e variedade: seco e quente de dia – cheguei a pegar mais de 34 graus no meio do dia -, frio ou fresco à noite, motivado pelos ventos que descem as cordilheiras e lambem as plantas.
Um pequeno giro recente pelo Chile mostrou esta capacidade de produzir rótulos de todas as linhas. A conversa com enólogos e produtores apontou a profissionalização cada vez maior desta indústria, sua inserção tecnológica, e atenção com as mudanças no gosto do consumidor, que aparentemente está pedindo vinhos mais leves, frescos, bebíveis, com menos potência e menos influência da madeira.
Também está presente, pelo menos no discurso de todas as empresas visitadas, uma preocupação com o meio ambiente, com o processo de produção e com uma agricultura mais sustentável, quando não orgânica e mais voltada para princípios naturais
Para mim não ficou claro todavia se esta mudança de perfil dos vinhos se dá desde a linha mais básica e ficou uma dúvida sobre o que aconteceu de repente com aquele consumidor da base da pirâmide que amava o vinho amadeirado, aquela doçura em boca e com alguns aromas, mesmo artificiais, que davam reconhecimento aos vinhos consumidos. Foram abduzidos? Aliás o mesmo discurso e dúvida valem para os vinhos argentinos.
Visita ao Vale de Colchagua
Colchagua – este vale chileno reúne a grande maioria das vinícolas, entre as grandes estão: Bisquertt, Casa Silva, Cono Sur, Lapostolle, Los Vascos, Luis Felipe Edwards, Montes, Montgras, Santa Cruz, Santa Helena, Siegel, Ventisquero e Viu Manent. O vale de Colchagua corta o país no meio, começando nas Cordilheiras dos Andes, passando pela Cordilheira da Costa e terminando no Oceano Pacífico. Como ensina o enólogo chileno da Casa Silva Mario Geisse: “Esta característica lhe confere uma diversidade de condições microclimáticas para variedades diferentes com características marcantes”. O rio principal que vai influenciar a região é o Tinguiririca. A uva cabernet sauvignon domina a área plantada: são 12 mil hectares contra 3,4 da carmenère, 3,2 da merlot e 2,2 da syrah. Entre as brancas predominam chardonnay e a sauvignon blanc. Por aqui a visita se limitou a duas representativas vinícolas da região, Viña Montes e Viu Manent. Os enólogos, como de costume, nos apresentaram seus rótulos mais significativos, nem sempre os mais baratos, mas que demonstram o potencial e o estilo de cada empresa.
Viña Montes – A Viña Montes é velha conhecida dos amantes dos tintos e brancos chilenos no Brasil. Tem bons vinhos na sua base e cultuados tintos no topo da pirâmide, como o Montes Alpha M, o Purple Angel e o Folly. A arquitetura da Bodega é uma viagem dentro da viagem, com linhas arrojadas e integração com a natureza adota o conceito feng shui assim explicado no site da empresa: “Na entrada da vinícola há uma ponte de acesso de madeira sobre uma pequena lagoa, cuja água flui em direção ao prédio, seguindo o princípio fundamental do feng shui, que diz que a prosperidade apenas chegará se a água, representando energia, fluir em direção ao centro do prédio, não o contrário, para longe dele. No centro da vinícola há uma fonte, logo abaixo de uma claraboia em formato de lírio, representando o sol e a lua: o ponto a partir do qual a energia é distribuída, conectando o prédio ao universo externo.” Na sala de degustações, o visitante fica diante de barricas de carvalho que repousam sob uma iluminação controlada e som de música clássica e cantos gregorianos. Se isso influencia ou não o vinho eu não sei, mas é sempre uma boa história para contar e torna toda visita mais agradável.
O restaurante, próximo à ponte e à lagoa, completam a visita juntando a comida ao vinho, ambos de excelente qualidade.
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Quatro vinhos da Viña Montes
Outer Limits – esta é uma linha mais recente da Montes que explora vinhedos “além das fronteiras”, como indica o nome. São vinhedos em três regiões diferentes (Aconcagua, Colchagua e Itata), cada um com características próprias: próximo do mar, grande declive do terreno e vinhedos centenários e históricos.
Outer Limits Sauvignon Blanc 2014 – o Guia Descorchados, de Patricio Tapias, uma referência para vinhos do Chile e da Argentina, deu 94 pontos e elegeu o melhor sauvignon do Chile. É um sauvignon blanc mais macho, intensa acidez, provoca uma boa salivação, cítrico, muito mineral e com um toque salgado. Este vem da Costa de Zappalar, no Vale de Aconcagua, a uma distância bem próxima do oceano pacífico: 7 quilômetros. R$ 120,00
Outer Limits, Old Roots, Cinsault 2014 – este é um vinho para aqueles que querem provar algo diferente e com mais pegada. Um Cinsault que passa por maceração carbônica (a fermentação e feita dentro da uva e não há esmagamento da fruta), não passa por barrica, tem um corpo leve, um sabor que lembra morangos frescos, o finalzinho terroso. Pra comprar e beber logo, de preferência mais resfriado, como um beaujolais. A primeira safra é de 2013, uma novidade que não consta do catálogo do importador no Brasil, mas se chegar vale provar.
Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2012 – quem é consumidor de vinho e nunca tomou um Montes Alpha numa churrascaria em São Paulo levanta a mão! São três tintos: malbec, cabernet sauvignon, carmenère. O cabernet sauvignon foi, já em sua primeira safra, de 1987, reconhecido internacionalmente como um vinho premium. O que mais chama atenção é a consistência ano a ano, a boa fruta, o uso integrado da madeira (passa 12 meses na barrica), o final intenso e taninos prontos para beber. As uvas, cabernet sauvignon (90%) e merlot (10%) são representantes do Vale de Colchagua, em Apalta e Marchigüe. R$ 112,00
Montes Alpha M 2011 – talvez a grande estrela da Viña Montes, apesar de não ser o mais caro, este corte tem como protagonista a cabernet sauvignon (80%) e a colaboração das também uvas bordalesas cabernet franc (10%), merlot (5%) e petit verdot (5%). A belezinha passa 18 meses em barricas 100% francesas e tem todos aqueles descritores clássicos de um bom vinho deste nível: muita fruta vermelha mais madura, cassis, os aromas chegam num primeiro ataque de frutas e evoluem para cheiros de terra, trufas, bosque, tabaco. Taninos doces e belo final. Tá tudo lá. Uma decantada abre mais as percepções, vale a pena pela grana que você vai investir no bichão (em torno de 450 reais). E se alguém te oferecer uma safra 2002, recuse, é falsificado. Não teve Montes Alpha M 2002, ok? A safra de 2006, provada em uma degustação promovida pela associação “Viños de Colchagua” em São Paulo, mostrou o potencial de evolução do caldo, com integração das frutas e uma estupenda concentração e cor. Entre 12 tintos provados foi um dos meus preferidos. Detalhe, seguindo a filosofia natural e holística da vinícola o Montes Alpha M é etiquetado a mão para manter a energia da bebida. Ah, tá!
Os vinhos da Viña Montes são importador pela: Mistral
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Viu Manent – propriedade familiar, é tocada pela família Viu Bottini desde 1935. A Viu Manent é uma vinícola de tamanho médio e se tem uma marca resgistrada é da excelência dos malbecs chilenos, que junto a outras variedades são plantados nos três vinhedos em Colchagua: San Carlos (o mais antigo), El Capilla e El Olivar. O enólogo-chefe, Patricio Celedon, explica que desde 2010 uma série de estudos foram realizados nos vinhedos para conhecer melhor o terreno e o solo. O conceito anterior de blocos foi substituído por setores, limitados não apenas pelas características do solo (mais pedra, menos pedra, areia, argila etc), mas também pela condutividade eletromagnética do solo que determina uma maturação ótima para as frutas de cada trecho do vinhedo. Ou seja, a colheita das uvas é feita de forma pontual, por parreira. Para o visitante além do tradicional tour e degustação é imperdível uma parada no restaurante Rayuela Wine & Grill, claro que acompanhado de um dos rótulos da casa.
Quatro vinhos de Viu Manent
Secreto Sauvignon Blanc 2014 – a linha Secreto tem três características que a definem: o frescor do estilo, pois são vinhos mais joviais e fáceis de beber; o rótulo, que é uma criação da artista chilena Catalina Aboot que desenhou seis interpretações marcantes para cada varietal (sauvignon blanc, viognier, pinot noir, malbec, carmenère e syrah) e o marketing, pois cada varietal é mesclado com uma pequena porcentagem de outra uva que não é revelada, é o “segredo” que batiza o vinho. Este sauvignon blanc de vinhedos de Casablanca, a 11 quilômetros do mar, de solo granítico e com quartzo, traz a seguinte sensação ao vinho: salinidade e mineralidade. Com ótima acidez tem um curioso cítrico salgado, limão com sal, manja? R$ 75,00
El Olivar Syrah 2013 – um Viu Manent Single Vineyard, também conhecido como um vinho de um único vinhedo. A safra 2013 ainda não chegou às prateleiras, mas quando se materializar, vale provar. Um vinho que dá muito prazer e mostra o potencial da syrah do Chile (em dezembro de 2014 um vinho da uva syrah, o Syrah Gran Reserva 2012, da Viña Casas del Bosque, foi eleito o melhor vinho chileno pela concurso Wines of Chile realizado no Brasil pela primeira vez). Bom aromas de pimenta, especiarias, mas com uma fruta fresca. Fino e elegante na boca, profundo com ótima acidez natural. R$ 150,00
El Incidente Carménère 2010 – carmenère, não? Afinal estamos no Chile!!! Mas não é voo-solo. Agregam-se à mescla um tanto de petit verdot e outro de malbec. Trata-se de um carmenère com belo potencial de guarda com taninos redondos e doces, macio, uma nota de pimenta negra, bastante concentrado, redondo, amplo na boca com fruta vermelha e evolução de tabaco e café depois de um tempo na taça. Taí, uma carmenère para rever algum eventual preconceito contra a uva. R$ 280,00.
Viu 1 2011 – o chamado vinho ícone da casa, não podia deixar de ser, é um malbec 100% das tais parreiras centenárias, de edição limitada e garrafas numeradas. Também agraciado como o melhor malbec pelo Guia Descorchados. Homenageia o fundador da empresa, Don Miguel Viu Manent. As uvas sempre vieram de um mesmo setor, o de número 4. E sempre que a decisão é contestada pelos enólogos a degustação às cegas prova que algo ali naquele pedaço de terra, de excelente drenagem, gera uma qualidade inigualável para o malbec da Viu Manent. E o vinho? Floral intenso no nariz, fruta negra, boa estrutura, espalha a bebida tirando-a do centro boca, um vinho largo que proporciona um final bastante longo. Este mesmo caldo, da safra de 2007, provado em São Paulo, mostrou sua evolução com a mesma estrutura parruda, potência, fruta madura e uma alta acidez, que vem do petit verdot e do vento fresco da cordilheira. R$ 600,00.
Os vinhos da Viu Manent são importados por: Hannover
Outras três grandes vinhos de Colchagua
Como já foi dito, a associação “Viñas de Colchagua”, que junta 13 importantes vinícolas da região, promoveu em São Paulo no mês de outubro uma grande degustação, coordenada pelo craque Mario Geisse. O evento contou com a participação de 12 enólogos-chefes que apresentaram seus rótulos mais representativos das melhores safras. Além dos dois tintos comentados acima, destaco outros três grandes que impressionaram na comparação com seus pares.
Ventisquero Pangea 2009 – a Ventisquero produz vinhos em todas as linhas, sendo o Grey, um tinto de preço mais acessível, um dos meus favoritos (leia mais aqui). O Pangea faz parte do escalão de cima dos títulos da empresa, denominados ultrapremium. Mais uma vez a syrah brilha no Vale de Colchagua. O vinho permanece 20 meses em barricas de carvalho francês (50% novas) e ainda descansa mais 18 meses na garrafa. Estiloso na boca, muita fruta vermelha e negra e mineral (os enólogos costumam citar o grafite para vinhos “minerais” de Colchagua, já que o solo é de granito e com minerais como ferro e quartzo). Taninos macios e doces, baita estrutura. Melhor decantar, até por que não é filtrado e podem sobrar um resíduos na garrafa. R$ 260,00
Importado por: Cantu
- Leia também: Felipe Toso, o “cozinheiro” dos vinhos chilenos Grey, comemora dez safras, explora novos terrenos e lança rótulos
Bisquertt Family Vineyards Tralca 2010 – um vinho do ano do grande último terremoto no Chile. Trata-se de um blend de cabernet sauvignon (65%), carmenère (31%) e syrah (4%). Outro ícone que faz um tributo aos fundadores da vinícola familiar que existe desde 1978. Eu não conhecia e foi uma grata surpresa. Bom volume em boca, arredondado e aveludado. Também tem seus quase dois anos de barricas novas francesas. (lembra aquela história de usar menos barrica? Bom, nestas safras mais antigas não me parece que gerou algum problema.) O que define este vinho é a fruta elegante, madura, de excelente paladar em boca. Ou como define o enólogo da casa: “Como enólogos precisamos de uma palheta de cores variadas (as frutas) para produzir um bom vinho”. Acho que ele tem razão. R$ 280,00
Importado por World Wine
Casa Silva Microterroir de los Lingues Carmenère 2007 – a carmenère do Chile tem um história conhecida entre os entendidos. Era confundida com a merlot e colhida e vinificada junto. Depois de descoberta – e transformada como uva símbolo pelo Chile, apesar de não ser a melhor – houve um período de aprendizado que resultou em bons caldos como este excepcional carmenère elaborado pela Casa Silva. Diz Mario Geisse: “Existia um preconceito de que a carmenère seria um vinho de vida curta. O Microterroir mostra o contrário”. São produzidas 20.000 garrafas por ano deste tinto elegante com aromas de ameixa preta, especiarias, frutas vermelhas e uma bala toffe depois de um tempo. Tem taninos sedosos (desce maneiro, entende?), boa estrutura, final longo e na boca confirmam as frutas (eu percebi uma goiaba em compota) e a especiarias (pimenta preta). R$ 250,00
Importado por: Vinhos do Mundo
- Leia também: Seis safras de três décadas de um supervinho chileno: Don Melcho
- Leia também: 50 vinhos argentinos que vale a pena conhecer. Parte 2 – malbec de Mendoza
Publicado originalmente em dezembro de 2014
Estou indo a Santiago só p’ra conhecer os vinhos que tomo diáriamente
Maravilha, Nelson
Curta sua viagem e seus vinhos e boa sorte
abs
Beto Gerosa
Visitei a VIU MANENT e a Emiliana (orgânica), dentre outras, e foi show de bola, aliás o Chile foi uma surpresa mais que agradável.
Vale a pena conferir !!
estive recentimente em santiago e visitei mais uma vez as vinicolas recomendo aos turistas que visitem vale conhecer degustar
Não sou conhecedor de vinhos(apenas um apreciador),mas o vinho que eu mais apreciei
no Chile,foi o Late Harvest(colheita tardia) da vinicola Undurraga.
Beto, na época de carnaval, deste ano,por recomendação do Sr.Atílio
representante da La Charbonnade em SP, tive o privilégio de ser um
dos integrantes de um grupo de quatro amigos a visitar a Vinícola
Starry Night,no Vale do Maipo – Chile. Segundo a proprietária Anita,
nós fomos o primeiro grupo de turistas-enófilos a visitá-los. Fomos
muito bem recebidos.Trata-se de uma pequena empresa familiar.Quanto
ao Starry Night Syrah posso afirmar que recentemente provei o Casas
del Bosque Syrah e o Viu Manent Syrah e, sou mais o Starry Night Syrah !
Quanto à história do nome que deu origem à vinícola é belíssima………….
mas deixo para uma próxima vez .
Oi Fausto, obrigado por comentar sua experiência aqui. É sempre uma boa dica para os outros leitores.
Eu tive a sorte de conhecer alguns vinhos da Starry Night em uma degustação promovida pelo MOVI – Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile.
Até então a vinícola não tinha importador no Brasil, agora sei que é a La Charbonnade. Eu até escrevi que foi uma dos meus rótulos preferidos naquele dia, exatamente um syrah (minha aposta pessoal no Chile). Reproduzo aqui
“Starry Night, Starry Night 2010 – um puro sangue, 100% syrah. Uma baita cor violeta, toques florais, frutas vermelhas, desce macio e tem na boca uma fruta excepcional com um fundinho herbácio elegante. Talvez o mais surpreendente vinho do painel.
Pena, não tem importador no Brasil. Alguém se habilita?”
Veja neste link aqui o post completo.
http://vinho.ig.com.br/index.php/2012/11/28/vinhateiros-independentes-do-chile-pequenas-vinicolas-grandes-vinhos/
Obrigado e abração. Beto
olá…adorei a matéria, estou querendo ir em junho… mas estou em duvida, queria visitar umas 4 ou 5 vinícolas e não sei se é melhor fazer por agencia ou marcar por internet os passeios por exemplo… o que me sugere? se for para fazer sozinha sem agencia, como posso fazer? obrigada
Oi Mariana
Eu aconselho a tentar marcar os passeios pela internet. Assim você fica o tempo que achar necessário. Mas não esqueça de alugar transporte, para não dirigir.
Depende das regiões do Chile, Apalta por exemplo, há agências especializadas em tours pelas regiões.
boa sorte
abs