Quais são os seus planos para 2011? Você é daquele tipo que faz listas no início de cada ano e não consegue cumprir? Promete que vai matricular-se na academia (e freqüentá-la), começar um regime (e segui-lo), aperfeiçoar seu inglês (e mantê-lo)? Que tal então pegar mais leve e começar apostando nas boas coisas da vida, como por exemplo enriquecer sua experiência com os tintos, brancos e espumantes? Este blog listou quinze sugestões para beber melhor em 2011 e ampliar sua experiência com vinho. São dicas para quem está começando a jornada com a bebida e também para aqueles que já têm alguma intimidade com os fermentados. As sugestões serão publicadas em numa sequência de três posts ao longo dos próximos dias.
1/15 – Faça um curso de vinho
Nove entre dez consumidores costumam argumentar que adoram vinho, mas não entendem muito do assunto. Um curso básico é sempre uma maneira fácil de organizar o conhecimento e obter informações que vão ajudá-lo a escolher melhor sua próxima garrafa e a compreender as características de cada região, as diferenças entre as uvas e a história de cada país. Há cursos variados em associações, importadoras, lojas de vinho e até restaurantes Confira na lista abaixo alguns destes lugares.
ENTIDADES
Associação Brasileira dos Sommeliers
A ABS São Paulo mantém um cronograma de cursos básicos e avançados e oferece boa infra-estrutura para degustações. São oito aulas para quem pretende se iniciar no mundo do vinho (R$ 840,00).
Informações: ABS
A ABS também mantém afiliadas com agenda de cursos e degustações em Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho
Na Sbav, a mais antiga das associações de vinho do país, o curso básico é de 4 aulas (R$ 390,00).
Informações: Sbav
A Sbav possui grupos com agenda de cursos e degustações em São José dos Campos, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Senac
O Senac tem cursos básicos de vinho com carga horária de quinze horas e também cursos profissionalizantes para sommeliers. Faz parte do material didático o livro Vinhos: O Essencial, de José Ivan dos Santos. O Senac ainda tem unidades espalhadas pelo Brasil com cursos de especialização, harmonização e básico de vinho.
Informações: SenacSP e Senac Brasil
PARTICULARES
Belo Horizonte
Belo Vinho
Curso de Iniciação à Degustação de Vinhos em dois dias com degustação de onze vinhos. O livro Vinho Sem Segredos de Patricio Tapia está incluído como material de referência.
Informações: Belo Vinho
São Paulo
Ciclo das vinhas
A sommelière Alexandra Corvo mantém um simpático e acolhedor espaço para cursos e degustações temáticas. Alexandra é craque em passar a informação de forma simples e descontraída.
Informações: Ciclo das Vinhas
Degustadores Sem Fronteiras
O consultor, autor de livros e diretor da Sbav-SP Aguinaldo Záckia Albert organiza viagens, degustações e palestras para quem deseja expandir seu conhecimento.
Informações: Degustadores Sem Fronteiras
Rio de Janeiro
Escola Mar de Vinho
O premidado crítico Marcello Copello dá cursos em sua escola no Rio de Janeiro, e palestras temáticas, como “Degustando com Sinatra”, e outros temas.
Informações: Escola Mar de Vinho
Rio Grande do Sul
Escola do Vinho Miolo
A vinícola Miolo, com sede em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, tem uma agenda variada de cursos que também são realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Porto Alegre.
Informações: Miolo
Curso de Degustação Salton
Outra grande vinícola nacional que oferece cursos em seu auditório, no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves.
Informações: Salton
Aulas em vídeo pela internet
Outra opção para quem, como você, é um ser digital é acompanhar as lições em vídeos on-line, mestres interncionais como Jancis Robinson Canal dos vídeos de Jancis no Youtube, Oz Clark Site oficial do programa, Gary Vaynerchuk Canal do programa Wine Library têm páginas disponíveis na rede.
Leia mais sobre cursos no Blog do Vinho
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2/15 Compre um rótulo mais caro
Ok, o melhor de conhecer um pouco mais de vinho – e os cursos acima são apenas uma das maneiras de fazer isso – é não precisar gastar uma fortuna para degustar um bom rótulo. Mas, sendo muito sincero, os grandes vinhos são um pouco mais caros mesmo. E depois que o consumidor sobe um pouco a régua da qualidade é difícil voltar atrás. Os caldos mais bacanas são resultado de uvas selecionadas, e mais caras; de terrenos mais nobres, com um cuidado quase artesanal na vinificação e envelhecimento em barris de carvalho (no caso dos grandes tintos). Claro, muitos rótulos aproveitam-se do sucesso para cobrar exorbitâncias, mas não é deste tipo de vinho que estamos tratando aqui.
Então, você pode se presentear, de quando em vez, com um bom rótulo, gastando um pouco alem do que está acostumado. Às vezes 30, 50 reais de diferença fazem a diferença. 100 reais fazem toda a diferença. Outra opção é trocar duas ou três garrafas de preço médio por outra mais especial. Se for um daqueles rótulos na casa das centenas, uma boa alternativa é dividir o preço da etiqueta com os amigos, tanto na hora de meter a mão no bolso quanto no doce momento de prová-lo. Mais barato e divertido. Aumenta seu cardápio de possibilidades e não ofende o orçamento de ninguém.
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3/15 Visite uma vinícola
O chamado enoturismo é um segmento da indústria do vinho que vem crescendo no Brasil e no mundo. Viagens podem ser organizadas em grupos ou fazer parte de um pacote turístico. Pela proximidade, e profissionalismo, as vinícolas do Chile e Argentina oferecem muitas ofertas. No Brasil, o movimento também cresce na região de Bento Gonçalves. Mas não exagere no número de produtores. Depois da terceira visita a uma vinícola, os barris de madeira empilhados na adega que tanto impressionam na primeira vez começam a perder a graça e mesmo o discurso dos enólogos e guias sobre a importância da qualidade da uva e o detalhamento do processo de vinificação começam a ficar repetitivos. O melhor da festa são as degustações. Aproveite para provar rótulos novos, lançamentos e quem sabe participar de uma degustação mais longa acompanhada da culinária local e do enólogo que pode explicar sua criação.
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4/15 Harmonize vinho e comida
Toda vez que um especialista ou um apaixonado tenta falar em harmonização entre um vinho e uma comida a maioria leiga em volta torce o nariz, suspira com desdém, e decreta que o sujeito é um exibido gastronômico. Uma boa maneira de tentar provar se a harmonização é um conceito válido ou apenas uma afetação de experts é fazer a experiência com um grupo de amigos. Diante de um prato de massas com molho vermelho, por exemplo, prove pelo menos três tipos diferentes de tintos; um Chianti italiano (feito com a uva sangiovese), um merlot brasileiro e um cabernet sauvignon chileno. E aí tire suas conclusões. Fica claro como cada estilo de vinho tem um efeito diferente com a comida. O processo pode se repetir com um churrasco (aconselho dividir os nacos de carne com um malbec argentino, um tannat uruguaio e um tempranillo espanhol para sentir as diferenças), um peixe grelhado (vai melhor com um sauvingon blanc da Nova Zelândia, um chardonnay francês ou um alvarinho português?). Sem pose e sem mistificação você e sua turma estarão fazendo escolhas que poderão definir qual a combinação mais adequada para vocês. Com o perdão da palavra, estarão harmonizando vinho e comida.
Leia mais sobre harmonização no Blog do Vinho
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5/15 Experimente rótulos de países diferentes
O consumo de vinhos no Brasil, por uma questão de preço e proximidade, é dominado pelas garrafas do Chile, Argentina, Portugal e Itália, mas com predominância de rótulos dos dois primeiros. Estima-se que existam no Brasil mais de 20.000 rótulos de 20 países nas prateleiras e catálogos. Se o vinho te fisgou a ponto de você acompanhar um blog deste tema, você não pode se limitar a vinhos de poucos países. Permita-se aventurar-se por rótulos de países diferentes que está acostumado. A graça está aí.
Este blog propõe então uma aventura mais radical, prove vinhos de países vinícolas tradicionais mas pouco conhecidos. Você sabia, por exemplo, que há bons rótulos, de conceituados produtores, de Israel, do Líbano, da Grécia e da Suíça à venda no Brasil? O Blog do Vinho selecionou quatro opções certeiras:
Israel
Chillag Primo Merlot 2004. Uvas: merlot (90%) e cabernet sauvignon (10%). R$ 163,00
Importadora: Vinhos de Israel
Líbano
Château Kefraya, Uvas: cabernet sauvignon, mourvèdre, carignan e grenache. R$ 129,00
Importadora: Zahil
Grécia
Agiorgitiko by Gaia. Uva: agiorgitiko. R$, 90,00
Importadora: Mistral
Suíça
Petite Arvine du Valais Maître de Chais 2008. Uva: petite arvine (100%). R$ 109,00
Importadora: VitisVinifera
Leia mais sobre tintos do novo mundo e do velho mundo no Blog do Vinho
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As próximas 10 sugestões (abaixo) serão detalhadas nos próximos posts. São elas:
- 6/15 Participe de uma degustação às cegas
- 7/15 Compre taças adequadas de tintos e brancos e compare a diferença no sabor
- 8/15 Beba mais vinho branco
- 9/15 Arrisque um rosé
- 10/15 Prove um vinho doce junto com a sobremsa
- 11/15 Experimente um rótulo mais antigo
- 12/15 Conheça melhor o vinho nacional
- 13/15 Monte sua confraria
- 14/15 Deixe o preconceito de lado e prove vinhos com rolha de rosca
- 15/15 Monte uma adega com um kit básico de vinhos
Vinho é uma bebida especial, diferenciada e que requer condição para sua degustação.
Você pode estar meio pelado na borda de uma piscina e bebericar um Whisky 12-18-30 anos.
Mas, não pode fazer o mesmo com um vinho de R$ 50,00. Isto seria um sacrilégio.
Logo, deguste um vinho seguindo seu ritual que é sagrado.
Alguém escreveu acima que os vinhos nacionais já estão com bom qualidade. Em parte é verdade. Já há vinhos do Brasil com boa qualidade, ótimo retrogosto e bastante persistência.
Só que nossos vinhos de meljor qualidade são os Gran Reservas: Don Laurindo, Boscato, Marco Luigi. Isso para o meu paladar.
eu so tomava cachaça mas de uns tempos prá cá so estou tomando vinho ñ sei nada de vinho mas vou fica bom nisso pois aprecio muito tomo qualquer um vou fazer um curso quem poder me mande o endereço one poso fazer o mesmo sou de jacarei são paulo abraço a todos q são amantes do vinho
Felipe Facchin, eu entendo e admiro sua defesa ao Brasil, mas concordo que “lendo” sobre vinhos, os italianos são maravilhosos, até porque a cultura de uvas e o trabalho com os vinhos, vem de muitos anos antes do Brasil, normal que eles dominem a área, mas isso não quer dizer que os vinhos brasileiros não são bons, são ÓTIMOS, até porque, é uma questão de gosto. O que eu discordo de algumas pessoas é a arrogância em falar sobre vinhos, como se fossem donos da verdade. Uma vez assisti na televisão um somelieur, falar que: “VINHO BOM, É AQUELE QUE O NOSSO PALADAR APROVA”, PORTANTO, foi algu[ém que entende muito de vinhos, não fui eu, nem você, nem nenhum outro apreciador. Claro que em um concurso entre somelieurs, eles observam outras características que pelo menos eu desconheço, mas estou do seu lado quando defende o nacional, porque tem pessoas que não entendem nada de vinho, mas porque leu sobre ou conheceu alguém que defende, “mate e morre” defendendo o que muitas vezes nem provou. Espero que não se feche para o mundo dos vinhos e possa saborear de outras nacionalidades, não necessariamente o nosso é o melhor, mas também não é o pior.
….. O interesse pelo vinho tem ganhado força com o aumento da produção no Vale do São Francisco. Nos últimos anos, o sertão vem conquistando empresários europeus interessados em investir na única região no mundo capaz de produzir vinho o ano todo. Atualmente, as sete vinícolas lá instaladas fabricam cerca de 6 milhões de litros de vinho por ano. “A projeção do Vale do São Francisco tem ligação direta com a maior especialização no mercado de bebidas finas no Recife”, diz José Roberto Dantas, presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho em Pernambuco…..
Fiquei super feliz e orgulhosa com a notícia. A notícia já é antiga e só agora quando comecei a me interessar mais pelo vinho, por conhecer suas safras, é que me dei conta da reportagem. “única região no mundo capaz de produzir vinho o ano todo”.
“….. O interesse pelo vinho tem ganhado força com o aumento da produção no Vale do São Francisco. Nos últimos anos, o sertão vem conquistando empresários europeus interessados em investir na única região no mundo capaz de produzir vinho o ano todo. Atualmente, as sete vinícolas lá instaladas fabricam cerca de 6 milhões de litros de vinho por ano. “A projeção do Vale do São Francisco tem ligação direta com a maior especialização no mercado de bebidas finas no Recife”, diz José Roberto Dantas, presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho em Pernambuco…..”
Fiquei super feliz e orgulhosa com a notícia. A notícia já é antiga e só agora quando comecei a me interessar mais pelo vinho, por conhecer suas safras, é que me dei conta da reportagem. “única região no mundo capaz de produzir vinho o ano todo”.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/recife/consumo.shtml
Só falta a iniciativa de aprimoramento. Pois a terra está pronta.
Quero conhecer mais sobre vinhos por favor enviem-me emails sobre este maravilhoso mundo de prazer; sou fã de vinhos latinos malbec argentino cabernet chileno tempranlho espanhol
quantas calorias há em um merlot
quantas calorias há em um cabernet savinghon
quantas calorias há em um tannat?
quantas calorias há em uma cabernet franc?
quantas calorias há em media numa garrafa de 750 ml de vinho tinto?????
Estou no aguardo beijos…….