Há uma assinatura que distingue o vinho português. Um traço que identifica a bebida. Fácil de perceber, mais difícil de explicar. Uma viagem percorrendo os vinhedos de Portugal, conversando com seus produtores e experimentando os seus vinhos – acompanhado da gastronomia local – deixa tudo mais claro: “É a diversidade, estúpido”. A diversidade está expressa nas mais de 250 castas nativas (algumas de nomes curiosos, que fazem a festa dos cronistas), nas 14 Indicações Geográficas e nas 28 DOCs (Denominação de Origem Controlada) que cobrem este país de apenas 92.090 quilômetros quadrados, menor que o estado de Santa Catarina, que tem 95.346.
Cerca de 8% do território é coberto por vinhedos em regiões como Lisboa, Alentejo, Bairrada, Dão, Vinho Verde, Porto e Douro e até as ilhas distantes de Açores e Madeira, para ficar apenas naquelas mais conhecidas dos brasileiros. O vinho representa hoje para Portugal 1,5% do valor total de exportações do país. E o Brasil é um mercado importante – e tradicional – para escoar esta produção toda. No Brasil, Portugal participa de uma fatia consolidada deste bolo, revezando com a França o terceiro e quarto lugares no ranking dos países que mais exportam para cá.
Amor-não-me-deixes ou Esgana Cão?
Portugal tem um patrimônio genético na variedade de castas (uvas) que não encontra paralelo em lugar algum do mundo – nem mesmo na Itália que também é pródiga de uvas nativas. São mais de 250 castas identificadas (algumas como pequenas variações, claro). Ao contrário da uvas francesas, e em certa medida as espanholas e italianas, as variedades portuguesas ficaram meio isoladas e não se espalharam pelos vinhedos do novo mundo na velocidade e protagonismo de uma cabernet sauvignon, merlot, syrah, chardonnay, sauvignon blanc, sangiovese ou tempranillo. Mas aquilo que beneficia, também dificulta. Não é fácil para um consumidor americano, por exemplo, pronunciar nem mesmo as uvas mais conhecidas como Touriga Nacional, Castelão e Fernão Pires, imagina então nomes como Carrega Burros, Pé Comprido, Sousão, Amor-não-me-deixes ou Esgana Cão?
- Leia também: Pera Manca: o vinho que descobriu o Brasil
As 10 mais
250 é um número enorme, a maioria das uvas é de produção tão reduzida que nem mesmo os maiores especialistas da terrinha as reconhecem. Conhecer as 10 mais importantes já permite um belo panorama desta diversidade. São elas que você irá encontrar com maior frequência descrita nos rótulos e contrarrótulos portugueses (a propósito, os descritivos dos contrarrótulos portugueses são em geral bastante detalhados nos descritivos do vinho, vale sempre uma passada de olhos)
- BRANCAS
Alvarinho – Apesar de não ser sinônimo de Vinho Verde, é responsável pelos rótulos de mais alta qualidade desta região. São minerais, aromáticos (cítricos, como limão, frutos tropicais) e com ótima acidez. Trata-se de uma uva branca com um bom potencial de envelhecimento, tem boa estrutura e maior persistência. Com mais tempo de garrafa ganha alguns aromas associados ao petróleo (parece esquisito mas não é), semelhantes à alemã riesling. Na vizinha Espanha é conhecida como Albarinho
Arinto (Padernã) – Não bastassem as tais mais de 250 castas, algumas delas ganham nomes diferentes em cada região. Espalhada por Portugal, a Arinto é conhecida como Pedernã na região dos Vinhos Verdes. Produz vinhos com aromas de maçã e pera, quando novos. Tem boa acidez. Proporciona frescor quando misturada a outras uvas. E funciona bem para espumantes.
Encruzado – A casta produz brancos mais intensos e tem uma boa sinergia com o estágio em madeira, própria para caldos com mais corpo e estrutura, beneficiando-se com o tempo na garrafa. Cítrico e floral quando mais jovens, ficam mais cremosos com toques de baunilha quando fermentados em barricas de carvalho. É mais representativa na região do Dão.
Fernão Pires (Maria Gomes) – A Fernão Pires, uma das castas mais antigas de Portugal, tem uma pegada mais leve, frutada e bastante perfumada (se achar que está diante de um moscatel, a impressão é essa mesma). Também usado para espumantes. Encontrada em vinhos de Setúbal, Tejo, Lisboa e Bairrada.
- Leia também: Bacalhau e vinho: tinto ou branco?
TINTAS
Baga – A Baga tem uma maturação tardia e é difícil de domar. Legal, mas o que isso significa? Que os taninos podem chegar rasgando se não forem bem tratados. São caldos que se beneficiam, portanto, do envelhecimento e agradecem quando cuidadas por um enólogo competente. Aromas de cereja, ameixa quando mais jovens e ervas e tabaco quando mais vetustos. Sua origem é a Bairrada (Leitão da Bairrada com um Baga é uma combinação clássica entre a culinária local e o vinho da terra), mas pode ser encontrado no Dão. Nas terras e mãos apropriadas podem produzir vinhos bastante complexos.
Castelão – É a uva mais cultivada de Portugal. Também é conhecida como Periquita, mas este nome está registrado pela casa José Maria da Fonseca, produtora do famosão Periquita. Produz tanto vinhos fáceis de beber como aqueles mais intensos e potentes, que se beneficiam do envelhecimento em barris de carvalho. Cultivada mais ao sul de Portugal, em especial na região da Península de Setúbal.
Touriga Franca (Touriga Francesa) – Umas das cinco castas oficiais do vinho do Porto, muito comum nos cortes dos tintos do Douro, é a casta mais plantada na região. É uva corante, ou seja, dá muita cor ao vinho. Comparada à parceira Touriga Nacional (abaixo), é mais leve e aromática. É uma casta que mostra mais ao que veio nos vinhos de corte e nos Portos Vintage. Apesar do título de francesa não tem qualquer origem relacionada à França.
- Leia também: Um bate-papo com o Sousão
Touriga Nacional – Hoje em dia é uma espécie de porta-bandeira da vinicultura portuguesa. Originária da região do Dão (onde proporciona caldos mais elegantes), é importantíssima para a elaboração do vinho do Porto e aqui no Brasil se notabilizou em conhecidos vinhos de mesa do Douro em carreira-solo ou mesclada. Apesar da fama, ocupa pouco espaço nos vinhedos do Douro. Aporta vinhos de muita cor, extração, aromas nítidos de violeta (às vezes exagerado), frutas negras e um baita potencial de envelhecimento. Apelando um pouco, pode-se dizer que a Touriga Nacional é o Cabernet Sauvignon de Portugal, pelo espaço ocupado, pela adaptação às várias regiões e pelo estilo dos vinhos mais encorpados e que ganham com o envelhecimento em carvalho.
Trincadeira (Tinta Amarela) – Conhecida na região do Douro como Tinta Amarela, a Trincadeira é importante nos cortes da região e é ótima parceira da Aragonez (no Alentejo) e da Touriga Nacional (no Douro). Apresenta aromas de especiarias, ervas, alto teor alcoólico e boa acidez. No Alentejo a Trincadeira vem mostrando bons resultados em vinhos monovarietais (feitos de apenas uma uva).
Tinta Roriz (Aragonez) – Já ouviu falar da Tempranillo da Espanha? Pois bem, Tinta Roriz e Tempranillo tratam-se da mesma pessoa, com nomes regionalizados. A Tinta Roriz é importante casta para o vinho do Porto, para os vinhos do Douro (é a segunda uva mais plantada na região) e para os caldos do Dão. Delicado, elegante, frutos vermelhos, bons taninos e potencial de envelhecimento. Também é bem chegada numa madeira e se beneficia desta amizade. Mais comum em cortes. No Alentejo assume o nome de Aragonez e é boa parceira da uva acima, a Trincadeira.
- Leia também: Os bons vinhos e o bom papo de Luis Pato
Tudo junto e misturado
E se a variedade é uma benção que distingue os caldos portugueses do restante do mundo, a combinação destas diversas castas é uma marca registrada de uma boa parcela dos vinhos de boa cepa produzidos em Portugal. São inúmeros rótulos do Douro, do Dão e os Vinhos do Porto que são resultado da mistura destas uvas excepcionais e únicas. Eu diria que o DNA dos vinhos portugueses está na mescla das castas nativas. “Os cortes fazem vinhos muito bons”, diz o experiente Mario Neves, diretor comercial da Aliança – Vinhos de Portugal. Mas arrisco a dizer que o DNA de um vinho português se expressa – e aqui entra a influência do solo e do clima de cada região – mesmo nas garrafas elaboradas de uvas de castas internacionais, como por exemplo o suculento Syrah, do Alentejano Cortes de Cima, criação do enólogo dinamarquês Hans Kristian Jorgensen, ou o Quinta do Bacalhoa, um Cabernet Sauvignon da região de Setúbal, conhecido rótulo dos brasileiros. Acho que existe uma certa adaptação da uvas internacionais ao sotaque do solo português, só pode ser isso.
Navegar é preciso!
De carro é possível, no mesmo dia, almoçar com os delicados vinhos na região do Dão e jantar junto aos mais belos vinhedos do mundo, na região do Douro. Ou então iniciar o dia com os refrescantes e leves vinhos verdes brancos e finalizar com o Porto provado no final da tarde às margens do Rio Douro, em uma das diversas casas tradicionais do ramo. As distâncias curtas às vezes são dificultadas por caminhos mais sinuosos, que por exemplo serpenteiam os terraços do Douro, patrimônio da humanidade. Não é uma estrada para amadores e não é incomum se perder, mas o cenário é tão esplendoroso que é um se perder para se achar. Afinal, como ensina um poeta da terra, Fernando Pessoa: “Se achar que precisa voltar, volte!/ Se perceber que precisa seguir, siga!/ Se estiver tudo errado, comece novamente! / Se estiver tudo certo, continue.”
Mas a viagem por Portugal pode ser feita também de dentro de um restaurante, aí na sua cidade, ou mesmo num restaurante em Lisboa, às margens do Tejo ou próximo do tradicional e boêmio bairro do Chiado. A minha jornada começou assim, e em duas refeições, antes mesmo de sair em périplo pelos vinhedos, um panorama de Portugal já se descortinava. Alguns destaques:
- Vinhos provados no Restaurante Vítor Claro – no Hotel Solar das Palmeiras
VINHO VERDE
João Portugal Ramos Alvarinho 2014
Uva: 100% Alvarinho
Um bom começo para conhecer o branco Alvarinho com 20% do mosto fermentado em madeira, que dá mais intensidade. Ataque floral e cítrico. Acidez na medida certa.
DOURO
Duorum Reserva Vinhas Velhas 2012
João Portugal Ramos
Uvas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão
Um douro tinto por excelência, de solo de xistoso. Passa até 18 meses em barrica novas e antigas. Uma combinação das uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão, consegue equilibrar corpo com acidez e aporta uma fruta madura e suculenta. Como o nome indica, as uvas são proveniente de vinhas velhas, de mais de 100 anos, de uma parte mais quente do Douro. Em tempo, os primeiros exemplares do Duorum tinham uma carga mais potente e uma madeira um pouco excessiva que parece foi sendo equilibrada com o passar das safras.
ALENTEJO
Marques de Borba Reserva 2012
João Portugal Ramos
Uvas: Aragonez, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet
Um vinho que representa os tintos do Alentejo, mais potentes, mais quentes (alcoólicos), com muita concentração de fruta e aveludado na boca. Um chocolate aparece no final da taça. Vinho mais masculino, se é que existe isso, deve ganhar mais complexidade com o tempo. 14,5% de álcool! Como eu escrevi é Alentejo na veia!
- Vinhos provados na feira Encontro de Vinhos, em Lisboa
ALENTEJO
Paulo Laureano Genus Generationes Maria Teresa Laureano Verdelho 2014
Uva: 100% Verdelho
Paulo Laureano
Os tintos e brancos de Paulo Laureano são conhecidos por aqui. São quase um sinônimo de vinho alentejano no Brasil. Esta leitura da uva branca verdelho para o solo do Alentejo resulta num vinho afiado, uma acidez marcante, no fio da navalha, mineral, refrescante, diferente. Um vinho para quem aprecia riscos.
LISBOA -BUCELAS
Morgado de Santa Catherina – reserva 2013
Uva: 100% Arinto
Aqui a casta branca Arinto mostra seu valor quando fermentado em barricas de carvalho. De cor dourada, longo, uma fruta mais doce e madura, muito intenso e volumoso e uma acidez que equilibra o jogo.
AÇORES
Frei Gigante – Garrafeira 2011
Denominação de Origem Pico
Uvas: Arinto dos Açores, Verdelho e Terrantez do Pico
Já bebeu um vinho da pequena região de Açores? Eu nunca tinha provado. Deste rótulo aqui provavelmente não provarei mais. Foram produzidas apenas 600 garrafas deste topo de linha, chamado de Garrafeira, que trago aqui mais como exemplo de diversidade em solo português. Também não sabia que seus vinhedos são declarados Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Vivendo, provando e aprendendo. Este belo vinho branco é longo, volumoso, bastante aromático e tem um toque salgado (é, existem vinhos com este finalzinho salgado). Uma surpresa de solo vulcânico que passa um pouco da natureza para o copo
DÃO
Curiosity 2012
Julia Kemper Wines
Uvas: Alfrocheiro e Touriga Nacional
Os vinhos orgânicos de Julia Kemper são bem-feitos e têm aquele traço terroso comum desta turma “odara”. Tem um perfil franco, de fruta expressiva e gostosa e algo floral nos aromas. A combinação Alfrocheiro e Touriga Nacional pode mudar de acordo com a safra. O detalhe curioso é o marciano que dá um alô no rótulo, explicando o nome Curiosity, do robô que explorou marte no ano de lançamento deste rótulo.
- Vinhos provados no restaurante Tágide, em Lisboa
BAIRRADA
Quinta dos Abibes 2012 – Sublime
Uva: Arinto
As 2050 garrafas deste elegante branco foram vinificadas em barricas de carvalho francês e marcam bastante o vinho. Um bom exemplar para quem aprecia brancos de um Arinto influenciados por madeira. Vai bem com um peixe mais gorduroso.
DÃO
Quinta de Lemos – Touriga Nacional 2009
Uva: Touriga Nacional
O Dão foi uma região que conquistou com a qualidade dos vinhos, o que será relatado em próximos posts desta viagem. Aqui a Touriga Nacional em carreira solo proporciona um tinto de boa textura, intensos frutos negros, sedoso na boca. Tem um toque terroso também que agrada.
PORTO
Barros, Almeida & Cª – vinhos, S.A.
Uma das mais antigas marcas do Porto, fundada em 1913. Um Porto pode iniciar ou terminar uma refeição. Neste caso ele fechou com chave de ouro. Não é comum em viagem enológicas as garrafas serem esvaziadas. Há exceções. A excelência deste Porto Colheita (isto é, de uma única safra, no caso 1980, 25 anos passados), com um cor aloirada semelhante aos tawnys de mais idade e aromas de frutas secas, caramelo, creme brûllée, profundidade e elegância em boca nos obrigou esticar a noite e pedir uma tábua de queijos para continuar saboreando este néctar sob uma Lisboa que dormia a nossos pés.
- Leia também: Conheça os vários tipos de vinhos do Porto
- Leia também: Vindo do Porto Colheira 1937 – bebendo vinhos dos sonhos
- Leia também: Porto e comida, por Carlos Cabral
Nota: a viagem a Portugal foi patrocinada pela ViniPortugal, organização que representa o setor vitivinícola português e promove os vinhos de Portugal.
Publicado originalmente em novembro de 2015
Sou português e grande apreciador do vinho produzido em Portugal. O Blog do vinho está excelente, deveriam divulgar mais.
Oi José, obrigado pela sua participação.
Também concordo, deviam divulgar mais 😉
abraços
Não existe vinhos ruim em Portugal, é só saber saborear cada um deles.
Oi Aparecida. A variedade é mesmo tanta que tem para todo mundo. O que é ótimo, né?
obrigado por sua participação e volte sempre.
O vinho português é maravilhoso, minha preferência é pelo Tinto do Douro e Alentejo.
“Há uma assinatura que distingue o vinho português. Um traço que identifica a bebida. Fácil de perceber, mais difícil de explicar. ” Que texto mal escrito, deveria ser revisado… na primeira frase conta com vários erros e formas errôneas de se encadear os períodos. O “mais” difícil de explicar foi demais!
Caro Buarque Holanda
Obrigado por sua participação.
Os períodos curtos foram propositais.
o “mais difícil de explicar” que o senhor aponta como erro, pois o correto seria a adversativa “mas”, na verdade trata-se de um advérbio de intensidade “mais difícil”
abraços
Jurava que era a origem: Portugal.
Tenho sangue luso,na minha opinião vinho touriga muito bom .Já degustei muitos ,Más só ele sabe -me
Caro Beto,
Parabéns pela ótima reportagem sobre os vinhos de Portugal.
Eu, minha irmã e irmão nascemos numa Quinta (Fazenda) na região de Trás-os-Montes chamada Quinta do Romeu da Sociedade Clemente Menéres, Jerusalém do Romeu, Mirandela (terra das ótimas alheiras).
Minha mãe era governanta dessa Quinta e meu pai era Marceneiro, meus avós e tios também lá trabalharam. O Sr. Menéres não queria que viessemos para o Brasil, mas era sonho de meu pai.
Que tal conhecer a produção de vinhos deles, que são vendidos para as Cooperativas do Douro, tem o azeite com a menor acidez, já ganhou até premios e extração da cortiça e plantações de variedades de frutas.
http://www.quintadoromeu.com
Um abraço fraternal!
Antonio Alberto Lopes
Caro Antonio Alberto Lopes
Muito obrigado por sua participação e pelas dicas preciosas. São muitos produtores no Douro e parafraseando o compositor Paulinho da Viola, os “vinhos estão no mundo só que é preciso aprender”. Assim que tiver uma oportunidade irei prová-los. Grande abraço e apareça sempre, minha ideia é escrever uma série de posts sobre os vinhos portugueses nos próximos dias.
Beto Gerosa
Os vinhos portugueses não tem parâmetro de comparação, mesmo! Concordo plenamente. Mas Portugal oferece muito, muito mais. Detalhe: Sou cidadã italiana.,
Marilena, obrigado por sua participação. Apareça sempre.
O Alvarinho é divino. Aliás, nós brasileiros não temos o costume de saborear o vinho verde. Acho que o pensamento se volta a algo ruim, dificil de ingerir, como se fosse uma fruta ainda não madura. Em viagem a Portugal aprendi a degustar e amar este tipo de vinho. Chamado por eles como vinho de piscina (toma-se bem gelado). Refrescante e com baixo teor alcoolico. Parabens pela matéria.
Obrigado Claudio pela participação. O vinho verde de fato merece uma outra atenção. Será tema de um próximo post.
Sou grande fã dos vinhos alentejanos, e entendo que ficaria anos falando de tantas variedades de uvas maravilhosa que fazem de Portugal um paraíso dos vinhos. Mas há uma uva que sempre me deixa apaixonado pela sua qualidade na composição de outros vinhos e sua introdução em Portugal já passa de cem anos. Essa uva é a Alicante Bouschet. Um abraço e parabéns pelo ótimo texto.
Obrigado Sebastian pela sua participação. Apareça sempre.
Sou filho de italianos , mas adoro os vinhos portugueses seja do Douro, Alentejo, Dão , Bairrada, Alvarinho, seja de onde for , são melhores que os france3ses e italianos.