Da França vem o caso mais bizarro de enomarketing já visto – se é que existe isso. Viticultores da região do Languedoc – que têm a (injusta) fama de produzir vinhos ruins – lançaram um rosé e um tinto com um nome no mínimo curioso: Le Vin de Merde. Para caprichar, uma vistosa mosca é exibida no canto do rótulo (foto acima). A repercussão na imprensa foi enorme e todo o estoque do rosé foi vendido. Vá lá, é baratinho: 7 euros. Mas você encarava?
Vinho não é mesmo coisa para amador, muito menos para quem se aventura a produzi-lo em casa. Uma fatalidade acometeu dois amigos da comuna francesa de Roiffieux, no Rhône. Eles pisavam uvas para produzir um vinho artesanal e acabaram envenenados pela inalação do dióxido de carbono produzido durante a fermentação das castas. Por conta do local pouco ventilado onde realizavam a pisa, eles ficaram inconscientes e não sobreviveram à intoxicação do dióxido de carbono.
De Portugal, uma nota curiosa envolvendo outro lado do vinho: detentos do presídio Pinheiro da Cruz, em Portugal, produzem 30.000 litros de tinto e branco. O rendimento anual, estimado em 270.000 reais, permite o pagamento de um salário aos presos. Confira a história completa no vídeo a seguir.
Prezado Roberto. Embora assinante da Veja há alguns anos, somente hoje acessei ao teu blog. Lendo alguns artigos vejo que estou incluído no tipo: gosto de vinho mas não sei justificar o motivo (não penso em ficar enochato, mas um conhecimento melhor, ajuta).Há algum artigo anterior que fale dos vinhos nacionais, em especial quanto aos daqui – RS?