Os homens que cospem vinho se reuniram no fim de semana dos dias 25 e 26 de abril e após cheirar, bochechar e dispensar mais de 160 amostras elegeram os dez melhores vinhos da ExpoVinis, versão 2010. Os dez melhores dentre os que enviaram garrafas para serem avaliadas no concurso Top Ten, é claro. Com uma exceção, os vinhos estão à venda nas boas lojas. Cheque a lista e veja se concorda com a opinião dos jurados:
OS TOP TEN
Espumante Nacional
Grand Legado Brut (Brasil) – Wine Park
Espumante Importado
Ferrari Perle 2002 (Itália) – Ferrari, importado pela Decanter
Branco Chardonnay
Villagio Grando 2008 (Brasil) – Villagio Grando
Branco Sauvignon Blanc
Yealands Estate 2008 (Nova Zelândia)– Yealands State, sem importador
Branco Outras Castas
Mesh Riesling (Austrália) – Mesh, importado pela KMM
Rosé
Château de Pourcieux 2009 (França) – Château de Pourcieux, importado pela Cantu
Tinto Nacional
Sesmarias 2008 (Brasil) – Miolo
Tinto Novo Mundo
Morandé Grand Reserva Syrah 2005 (Chile) – Morandé, importado pela Morandé
Tinto Velho Mundo
Herdade do Esporão Touriga Nacional 2007 (Portugal) – Herdade do Esporão, importado pela Qualimpor
Fortificado/Doces
Madeira Justino’s Colheita 1995 (Portugal) – Justino Henriques, importado pela Casa Flora
VICES E OUTROS LUGARES
Para quem não se contenta só com os primeiros lugares, a organização do evento divulgou outras classificações, em algumas categorias.
Espumante Nacional
1º Grand Legado Brut – Wine Park
2º Aurora Chardonnay Brut – Cooperativa Aurora
3º Miolo Millesime Brut – Miolo
4º Pedrucci Brut – Pedrucci
Branco Chardonnay
1º Villagio Grando 2008 (Brasil)– Villagio Grando
2º Cordilheira de Sant’Ana Reserva Especial 2008 (Brasil) – Cordilheira de Sant’Ana
Tinto Nacional
1º Sesmarias 2008 – Miolo
2º Dom Cândido Cabernet Sauvignon Reserva 2009 – Dom Cândido
3º Salton 100 anos – Salton
4º Storia 2006 – Casa Valduga
Tinto Novo Mundo
1º Morandé Grand Reserva Syrah 2005 – Morandé, importado pela Morandé
2º Tomero Gran Reserva Malbec – Tomero, importado pela Domno Brasil
3º Cristobal 1492 Malbec 2008 – Don Cristobal, importado pela Divina Botella
Tinto Velho Mundo
1º Herdade do Esporão Touriga Nacional 2007 (Portugal) – Herdade do Esporão, importado pela Qualimpor
2º Arzuaga Reserva Especial 2004 (Espanha) – Bodegas Arzuaga Navarro, importado pela Decanter
3º Avan Terruño de Valdehernando 2007 (Espanha) – Juan Manuel Burgos, importado pela Del Maipo
Avaliação crítica, mas também pessoal
Em algumas categorias houve maior coincidência nas escolhas dos 12 degustadores. O fabuloso espumante italiano Ferrari, o enebriante Madeira Justino’s Colheita 1995 foram quase uma barbada. Já os 30 tintos do velho mundo, os 19 do novo mundo e os 30 tintos nacionais geraram maior multiplicidade de escolhas. Alguns produtores mais espertos já perceberam algumas preferências destes jurados que com uma alteração ou outra se mantêm há alguns anos cuspindo os melhores vinhos da feira. Nos brancos outras castas, um bom riesling sempre acaba levando, o touriga nacional é um tinto de degustação por excelência. O truque, porém, nem sempre funciona. O melhor tinto novo mundo, quem levou foi um syrah do Chile, da Morandé. No momento mais emocionante da apresentação dos rótulos, na noite de terça-feira, o próprio Pablo Morandé, enólogo e produtor chileno, o homem que “descobriu” o potencial da região de Casablanca, veio explicar pessoalmente seu vinho. A maior surpresa, talvez, foi a premiação de um espumante pouco conhecido: Grand Legado Brut, que trabalha com vinhas antigamente utilizadas pela Forestier.
Como é o Top Ten
Os vinhos que concorrem na degustação do Top Ten da ExpoVinis são aqueles enviados pelos expositores. Concorre quem quer. Eles são divididos em uma dezena de categorias: espumante nacional, espumante importado, sauvignon blanc, chardonnay, outras uvas brancas, rosados, tintos nacionais, tintos novo mundo, tintos velho mundo, fortificados e doces. As garrafas são ensacadas, numeradas e avaliadas. As notas de cada jurado são somadas e os melhores em cada categoria levam a medalha no peito e saem anunciando por aí. Justo ou não, trata-se de um julgamento coletivo, que é mais preciso que a nota de um só critico. Os jurados só conhecem os rótulos provados no momento da divulgação do resultado, que foi anunciado às 14h30 do primeiro dia da feira (27/04).
OS 12 JURADOS
- Daniel Pinto (Sbav – SP)
- Jorge Carrara (Folha de São Paulo e Prazeres da Mesa),
- José Maria Santana (Revista Gosto),
- Marcelo Copello (Mar de Vinhos),
- Manuel Beato (Sommelier do Fasano, Guia de Vinhos Larousse)
- Celito Guerra (Enólogo e Degustador da EMBRAPA),
- Gustavo Andrade de Paulo (ABS – SP, Wine Style),
- Ricardo Farias (ABS – RJ, Vinotícias),
- Gerson Lopes (ABS – MG, Estado de Minas),
- Marcio Oliveira (SBAV – MG),
- José Luiz Pagliari (SBAV – SP) e
- Beto Gerosa (Blog do Vinho, iG).
Senhores, excluindo o 4º colocado na seleção de espumantes nacionais, o Pedrucci brut, que ainda não conheço, concordo que os tres outros colocados são ótimos, de 1ª qualidade, não fazendo feio frente a nenhum espumante do mundo. Mas me pergunto, cadê o Casa Valduga 130, maravilhoso e cantado em prosa e verso na Europa?
Pelo ranking divulgado, se tivesse um Petrus sem rótulo iria pegar em último….lamentável.
Meu amigo apesar do Vale do São Francisco não ter tradição em vinho ,estão fazendo maravilhas por lá !
O Vale esta se transformou-se na California brasileira ,voce precisa conhecer e degustar um dos melhores vinhos do Brasil e porque não dizer do mundo .Sem precendentes.
e vinho de garrafòn, non foi julgado ali tchôÕ??
Ho!
Esqueceram do Dom Abel,do meu amigo Sergio Bastiane
Bem amigos, trabalho em uma vinicola aqui no sul, quero comentar e afirmar que o Sr.NEI ANTONIO ZARDO falou esta correto… nao basta ser um tomador de vinhos… tem que ser Enólogo como o Sr. Cleiton Guerra para ter uma definição maior sobre o vinho…. tem que saber, se nao tudo quse tudo sobre o que se esta degustando… Nao somente disparar palavras ouvidas ou lidas sobre o vinho que esta tomando (muitos dão ao valor do vinho uma importancia enorme sem saber que as vezes estao tomando vingare por um preço fora do comun e aquele vinho que custa modicamente nem olham). Para levar em consideraçao uma avaliação sobre um vinho teria que ser de um Enólogo o resto é meramente tomador de rotulos….
coisa muito boa é vinho
vinhos de maior ou menor qualidade? Qualidade e benefício…vale lembrar que depois de conhecer algumas uvas, vinhos secos, doces ou espumantes…chegamos a nossa própria conclusão em relação a preço, qualidade e preferência. Estipulamos um preço médio (custo benefício)e a uma uva que mais se aproxima do nosso paladar.
Para não errar um vinho cabernet salvignon chileno num preço entre $40 a $120 é minha preferência.
Aonde foi avaliado o execelente vinho Kline Constantia, Africa do Sul e o nosso Don Laurindo Gran Reserva, absolutamente desconhecidos
Adoro certos vinhos gaúchos. Mas os especiais são:
Irurita. Uruguai.
Casillero del Diablo. Chile.
Cousiño Macul. Chile.
Abraçossss.