Os vinhos de grande volume das principais vinícolas são a base da pirâmide do consumo. Uma espécie de “Caminho Suave” dos tintos e brancos, uma cartilha por onde o iniciante começa a experimentar e gostar de vinho, o reincidente tem a opção do dia-a-dia e aqueles felizardos que são recomendados pelos médicos a tomar uma dose diária de um tinto têm uma alternativa segura.
Vinhos de linhas mas simples de empresas como Almadén, Aurora e Salton fazem parte de um segmento que poderia muito bem ser chamado de BBB do vinho nacional: bons, básicos e baratos. Sim, eles existem, são simples e descomplicados. E o crescimento do mercado de vinho fino nacional (veja abaixo) está produzindo boas novidades no setor: investimentos, qualificação da bebida e até modernização visual dos rótulos.
Agora, em nova embalagem
E se além de bons e baratos estes vinhos mais básicos fossem também bonitos? Almadén e Aurora apostaram em mudanças visuais em seus rótulos. Eles ficaram mais limpos e fáceis de identificar nas prateleiras de supermercado, em ambos os casos cada uva tem uma cor. A Salton mantém seu rótulo mais escuro para a linha Classic, mas também adota a diferenciação de uvas pela cor.
Não é à toa que a Miolo Wine Group adquiriu a Almadén em outubro de 2009, e mexeu com a fórmula dos vinhos produzidos na região de Livramento em um investimento de 2 milhões de reais em melhorias nos processos de vinificação. O resultado foi apresentado oficialmente na última ExpoVinis – feira internacional de vinhos de São Paulo. Primeira boa novidade: diminuiu-se o teor de açúcar. Todos os varietais (vinho de uma única uva) da Almadén estão mais leves, frutados e refrescantes e sem aquele docinho enjoativo que caracterizava a linha. Confesso que fui provar a bebida com um pé atrás, pois a memória gustativa eram daquela bebida demi-sec, acrescida de açúcar. Não era discurso, mudou-se a fórmula. Provei toda a linha: os brancos chardonnay, sauvignon blanc e riesling (safra 2010), o rosé cabernet sauvignon (2010) e os tintos cabernet sauvignon, merlot e tannat (safra 2009). A bela surpresa, para este blog, foram o branco chardonnay, sem madeira, bastante refrescante, boa fruta e características da varietal evidentes e o tinto merlot, macio na entrada, também com fruta fresca e fácil de beber. Preço médio: R$ 15,00.
A linha varietal da Aurora é composta de sete rótulos. Os tintos cabernet sauvignon, merlot, pinot noir e carmenère; os brancos chardonnay e gewurztraminer e ainda um rosé de merlot. O cabernet sauvignon, envelhecido em barris de carvalho e um pouco mais encorpado, é o meu preferido: tem um bom corpo e creta presença na boca. Preço médio: R$ 17,00.
Na lista de bons e baratos já elaborada por este blog em outubro de 2008 o Salton Classic Tannat já merecia destaque. Correto, bem vinificado. Seu preço é imbatível (volta e meia está em ofertas em grandes lojas e supermercados), seus taninos melhoram se acompanhados de um churrasquinho informal no clube. Em recente viagem à vinícola, a prova dos varietais merlot, cabernet sauvigon e tannat (ainda são comercializadas as brancas riesling e chardonnay) ratificou a preferência por esta uva emblemática do uruguai – de longe o mais prazeroso rótulo da linha. Preço médio: R$ 13,00
O que é bom para o Chile é bom para o Brasil
A aposta na qualificação destes vinhos básicos é importante e necessária para a indústria e para o incremento do consumo do vinho nacional. As gigantes chilenas Concha y Toro, Santa Rita e Santa Helena, por exemplo, têm no seu portfólio desde vinhos para grande massa até premiadíssimos rótulos badalados pela critica e disputados entre os especialistas. Da base para o topo, a qualificação é a melhor propaganda. Até por que, vamos combinar, elaborar vinho caro e bom é até uma obrigação. Prova dos noves é manter qualidade em larga escala e ainda tascar o nome no rótulo…
Crescimento em vendas
No Brasil, o mercado interno de vinho finos – aquele feito de uvas viníferas – vem ganhando musculatura e reagindo ao fraco desempenho dos dois últimos anos. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apontam para uma retomada da indústria vitivinícola, com um crescimento de 26% no primeiro trimestre de 2010, ou seja não precisava da obrigação do selo fiscal, né? Só no Rio Grande do Sul – cerca de 90% da produção nacional – foram comercializados 2,32 milhões de litros, o maior volume desde 2007. Fica claro que é da base da pirâmide que virá esta alavancagem no consumo. Tanto melhor se a qualidade do que se bebe for melhor. Até por que, quem foi fisgado pelo mundo do vinho sabe muito bem, qualidade é um caminho sem volta, tanto para o consumidor como para a indústria.
Eu não sou especialista nem nada,mas um vinho barato e razoável para consumo é o Quinta do Vale,tinto de mesa suave ,produzido na vinícola das Pampas Gaúchas.
Dos tintos nacionais para mim a grande surpresa foram os tintos riosol de lagoa grande pernambuco,nada devendo aos chilenos e argentinos
ADORO VINHOS , GOSTO MUITO DE BEBER,UM POUCO NAS HORAS DE REFEIÇÕES , PRINCIPALMENTE NA HORA DO ALMOÇO, MEUS PREDILETOS VINHOS SÃO NACIONAIS ,PARA MIM SÃO OS MELHORES VINHOS, INCLUSIVE REPRESENTO VINHOS DIRETAMENTE DA VINICULA, TENHO INTERESE DE PEGAR OUTRAS VINICULAS PARA VENDER-representar- PARABENISO A TODAS VINICULAS DO BRASIL,POR HOJE ESTAR FABRICANDO VINHOS ,EXCELENTES, DE ALTO PADRÃO DE QUALIDADES,DE CADA VINHO , ESPUMANTES,VINHOS BRACO, VINHOS TINTO, MINHA PREFERENCIA E OS VINHOS TINTO, RESIDENCIA E PRESENTAÇÃO EM BRASILIA-DF, NO CENTRO-VILA PLANALTO -61-96228725- TENHO CENTENAS DE CLIENTES , A PREFERENCIA E TINTO, TABEM VENDE MUITO , BRANCO E ESPUMANTES, aguardo voce para degustar um excelente vinho., não vou deixar o nome do vinho por etica de minha pessoa. PARABENS O BLOG.
MEU EMAIL- [email protected]
eu queria saber nomes de vinhos produzidos no rio grande do sul e se posso encontra-los em supermercados mais queria vinhos baratos valor de ate 13.00 reais
Vi a pouco um Globo Reporter falando sobre as excelentes qualidades do vinho para a saúde, mas, em determinada parte, uma bióloga pesquisadora, disse que a retenção das propriedades do vinho só pode ser feita se consumido todos os dias. Assim, minha pergunta é: para consumo diário, um vinho de 17 reais é muito caro, existiriam outros, bem mais baratos e que também tivessem as mesmas propriedades boas para a saúde , mesmo que não fossem dos mais saborosos? Se tiver, por favor, dê o nome e preço de alguns.
Obrigada e parabéns pelo blog.
Foi um imenso prazer em nevegar pelo seu Blog, o importante é divulgar mais os nossos Vinhos que tem ótima qualidade até melhores dos importados,os quais reflitam o terroir e o clima dos seus ótimos vinhedos da Serra Gaucha.Temos que dar mais valor aos nossos Vinhos Finos que são produzidos com qualidade superior,com a produção muito pequena,com as garrafas numeradas.Um bom exemplo é a Vinicola que represento com muito orgulho da cidade de Três Palmeiras,na região do Alto Uruguai-RS, que produz o melhor Tannat do Brasil,muito aprovado na última Expovinis2011,muito obrigado pela sua atenção dispensada,parabens pela sua coluna maravilhosa,sucesso !!!
Caro Antonio Diniz
obrigado pelos elogios. Apareça sempre
abs
ADORO VINHOS , MAS NÃO CONHEÇO OS QUE SÃO REALMENTE BONS. APÓS LER NO SEU BLOG FIQUEI SABENDO DE ALGUNS E O MELHOR , SÃO ENCONTRADOS NO SUPERMERCADO PERTO DA MINHA CASA. FOI DE GRANDE AJUDA,OBRIGADA. ABRAÇOS, SUCESSO!!
Parabens!
Pelo post Bons, Bonitos, baratos e Brasileiros.
O Brasil possuí várias regiões produtoras de vinhos, de diversas variedades de uvas tintas, brancas, rosés e delas são extraídos bons vinhos e de ótima qualidade.
Acho muito importante não termos preconceitos e nem seguir regras pré-estabelecidas por este ou aquele “especialista”. Temos que Confiar na nossa própria capacidade de julgamento. E nós que gostamos da bebida, não podemos nos limitar ao tipo de vinho que normalmente, ou, habitualmente escolhemos. Precisamos degustar um vinho branco, brindar com um espumante, sempre que possível e ainda experimentar um vinho licoroso, porque não, aproveitar toda esta diversidade para ganhar conhecimento, experiência para divulgar o que é bom. E acima de tudo combater aqueles brasileiros “derrotistas “que sempre acham que o importado é o melhor.
bebo vinho regularmente, até por recomendação médica.
Ao longo dos anos, tenho notado que há vinhas brasileiros, principalmente da Serra Gaucha, mais saudáveis e saborosos do que mutas marcas famosas importadas.
Mas, por que os bons vinhos nacionais são mais caros que os importados, de igual padrão?
Algo está errado.