No próximo domingo, dia 31 de outubro de 2010, as eleições presidenciais chegam ao fim. A campanha que começou dia 6 de julho termina com a escolha binária entre candidatos com propostas distintas: Dilma Roussef, do PT, e José Serra, do PSDB. Assim como os vinhos, ambos têm características e estilos diferentes.
O vinho não fez parte do programa eleitoral de nenhum partido, muito menos foi tema dos debate nas TVs. A bebida só apareceu, como coadjuvante, no episódio da torção do pé da petista Dilma Roussef e em um twitter de José Serra. Segundo a Folha de São Paulo, na noite do entorse da ex-ministra, ela e sua equipe apreciaram uma garrafa do Château Puycarpin, um tinto de corpo médio e preço idem da região de Bordeaux, na França. (Perto do Romaneé-Conti que celebrou a vitória do primeiro mandato do presidente Lula, não mereceu mesmo grande destaque.) Já o candidato José Serra, do PSDB, registrou em seu twitter a visita que fez a Caxias do Sul no dia 6 de março deste ano, antes portanto do lançamento oficial da campanha: “Comi uva, bebi vinho e muito suco, o melhor q já provei, 100% natural. Ah, e ganhei uma rosa de uma moça bonita.” Nada mais se falou sobre o assunto.
O rótulo dos candidatos
Para aqueles que ainda estão em dúvida, o iG preparou um teste que permite identificar qual candidato defende propostas mais parecidas com as suas. Se você já fez o teste e mesmo assim não decidiu seu candidato, ou a política não foi suficiente para definir seu voto, este blog sugere uma escolha pelo vinho. Cada candidato foi a associado a um estilo de tinto conhecido. Se você já tem um candidato ou um estilo de vinho preferido veja se eles se encaixam na brincadeira proposta aqui. Confira abaixo como seriam os rótulos Dilma e Serra.
Se a candidata do PT, Dilma Roussef, fosse um vinho, seria um daqueles malbecs típicos da Argentina, um legítimo representante do estilo novo mundo. A fruta madura, aromas intensos, doce na boca, fácil de beber. Os rótulos são modernos e atraentes – tudo é minuciosamente pensado e fabricado para agradar o consumidor recém-chegado ao mundo do vinho. A malbec é uma uva que suporta bem tanto o calor como o tempo árido, características da região onde é cultivada, e é uma estrela em ascensão no mundo do vinho. No passado não era protagonista, mas acabou atravessando o caminho das cepas mais tradicionais da Argentina, como a italiana bonarda, e as tradicionais cabernet sauvignon e merlot, e se firmou como a principal uva daquele pais. Segundo o Guia de Vinhos Descorchados, de Patricio Tapas, o malbec “é um vinho mais para beber (quando sai no mercado) que para guardar”. Para muitos especialistas melhora quando combinado com outras uvas. Harmonização: acompanha bem lula a su tinta.
Se o candidato do PSDB, José Serra, fosse um vinho, seria o italiano Brunello di Motalcino: é um tinto com estrutura firme, encorpado, persistente, com taninos duros de domar, que precisa de tempo para amaciar e desenvolver os aromas. O Brunello tem uma personalidade forte e é resultado da vinificação de uma só variedade, que não divide a garrafa com outras uvas: é 100% sangiovese. Sua história remete ao século XIX, ou seja tem um passado bastante rico. É um clássico entre os especialistas e tem uma legião de fãs que não trocam este estilo que evolui muito bem com o tempo por outro tipo de vinho, de consumo mais rápido. O especialista Robert Parker recomenda que a escolha de um Brunello di Montalcino deve privilegiar o produtor, em detrimento da safra. Harmonização: bom parceiro de carnes vermelhas e aves de sabor mais acentuado. Recomenda-se decantar antes de beber.
Vote sóbrio
Agora a decisão é sua. E lembre-se: se for votar, não beba. Abra a garrafa na volta… para comemorar a vitória do seu candidato ou esquecer a derrota do seu favorito.
Qual vinho melhor representa Dilma e Serra?
Se você discorda da escolha do estilo de vinho selecionado pelo Blog do Vinho para cada candidato, envie sua sugestão na área de comentários.
Nao gosto do serra porque ele umilha muito a súa adiversaria e é muito arrogante se ele fosse mais umilde ele seria mais feliz. desce do salto alto. E ele mandou muitas meredeira embora e as criança estao comendo comida enlatada essa é a minha revolta.
O Vinho Serra é seco, dá dor de cabeça, enjôo, mal estar. E no dia seguinte, te dará repugnância, e depressão. Além disso pode levar a como induzido e ter de ficar internado por quatro anos, sem perspectiva de vida.
O vinho Dilma, é mais adocicado e consistente. Você toma e sente-se um sabor inovador, de e dali a pouco você se sente um alívio, uma sensação de liberdade e coerência. Você se sente tão seguro e começa a por suas idéias e planejamentos para o futuro de quatro anos. E com certeza será um vinho que você terá sempre na adega, e oferecerá aos bons amigos.
Esse vinho com a Dilma seria um vinho suavo, delicioso, bem ao paladar, que caiu no gosto da imensa população.
Vinho do Serra, seria amargo, gosto horroroso, bem provável, toda a safra podre.
Esse vinho com a Dilma seria um vinho suave, delicioso, bem ao paladar, que caiu no gosto da imensa população.
Beto, bom dia.
Por favor, não faça mais isto!
Comparar Serra e Dilma com estes vinhos, é simplesmente inacreditavel.
Se Serra fosse um vinho, para quem o conhece de perto, seria um vinho da pior qualidade, engarrafado em um Brunello de Montalcino, pra enganar todo mundo, menos um bebedor de vinhos.
Claro, seria muito caro e cheio de taxas e impostos, todos devidamente referendados por um grande conhecedor de vinhos, …..talvez Robert Parker!
Já Dilma…….., compara-la com bom Malbec?
Que isto?
Os Malbec, em sua maioria são vinhos honestos, bons de beber, com boa estrutura, que agradam as mulheres, jovens, enfim, como um Catena Zapata, ou Angelica Zapata.
Mas Dilma e Serra, de verdade nem seriam vinhos, muito menos desta qualidade, talvez……………. um bom vinagre.
Pobre do eleitor brasileiro!
Não Faça mais esta comparação, os vinho agradecem!
Abraços
Paulo Piheiro
Entendo ser um desprestigio ao que há de mais sagrado, assim batizado por Jesus Cristo. Dilma sequer poderá ser comparada a qualquer vinho pela falta de caracteristicas. Jamais poderá saciar o paladar de quem quer que seja pela falta de formação, por ser volúvel e insegura. Com muito favor poderia ser comparada a pior das vodkas. Fico com pena de quem teve a infeliz idéia de compara-la a um malbec .O povo brasileiro, no dia seguinte ao da ingestão, bem poderá avaliar o terrivel engodo a que foi submetido.
O malbec ´e para tomar sem pensar muito e se arrepender depois,, um pouco indefinido quanto ao ao buquet prediominante
O Brumnello de Mntalcino ,, de origem controlada , não admite má qualidade, e envelhecido é insuperávelç (8 anos).
Só sei de uma coisa: Sempre que eu tomo um malbec da Argentina, no outro dia tenho uma terrível dor de cabeça. Quando eu tomo um sangiovese, no outro dia é uma maravilha.
Sempre que formos apreciar um vinho, não podemos olhar apenas o rótulo, se é famoso ou não. Temos que apreciar a uva. E com certeza um italiano brunello di motalcino é muito superior a qualquer malbec.
A DILMA ESTÁ MAIS PARA O VINHO CHAPINHA QUE PARA MALBEC.