“Para que descrever com palavras o que não são palavras?”
Amos Oz, em Rimas da Vida e da Morte
Quem já participou de uma dessas degustações conduzidas por um especialista ou acompanha as resenhas dos críticos mais badalados na imprensa especializada já deve ter topado com uma descrição mais ou menos como a que segue sobre as sensações aromáticas proporcionadas por um determinado vinho:
“O bouquet é amplo. Varia entre a compota de damasco, o caramelo na manteiga com sal, o mel, a casca de laranja cristalizada, o fumo de cachimbo e a infusão de camomila”
(Descrição do sommelier Enrico Bernardo sobre o Tokaji Aszú 6 Puttonyos István Szepsy, 1995)
Impressiona, tem sua beleza, mas também desanima, né? Repare que o caramelo é na manteiga com sal, sem sal não vale! Agora, imagine que você esteja acompanhando ao vivo a situação acima. Ouve o sujeito a sua frente descobrir uma nova camada de aroma a cada fungada. Aí você afunda o nariz no mesmíssimo vinho em sua taça e não alcança qualquer um desses perfumes, ou pior, sugestionado pela oratória do sommelier acaba encontrando afinal um pouco de mel – talvez a única referência mais próxima do seu mundo.
Na sequência, você olha para o lado e, aliviado, percebe que seu vizinho também está farejando a bebida como um cão e dá de ombros incrédulo com a própria incapacidade olfativa.
– Você sentiu alguma coisa parecida? – vocês se indagam.
Não, provavelmente não.
O que significa isso, afinal? O sommelier é um prestidigitador barato ou você é um inalador incompetente? Calma! Nem uma coisa nem outra. Os aromas dos vinhos, assim como a crase na língua portuguesa, não estão aí para humilhar ninguém. Eles existem e – isso é importante – não são afetação de enófilo metido a besta e sim sinônimo de qualidade do vinho. OK, às vezes este povo exagera, e mente um pouquinho, mas é a parte mais lúdica de uma degustação. Associar os possíveis aromas de um vinho a um repertório pessoal e tentar identificá-los e descrevê-los é parte do desafio. E da diversão.
Quer reconhecer os aromas? Vá lamber sabão, pedra…
Se o teu negócio é só beber e ainda precisa se convencer da importância do aromas, e da diferença que eles fazem ao vinho, faça uma experiência muito simples. Tome um gole de um vinho. Agora repita a operação tampando o nariz. Sentiu? Sentiu o quê? Quase nada, né? É a prova dos noves da ligação daquilo que se cheira com aquilo que se come, do olfato ao paladar.
Mas não fique desesperado se você não sentir muita coisa nas primeiras vezes que meter o nariz no copo, e não recitar um poema de aromas como no exemplo acima. O reconhecimento tem a ver com memória, experiência pessoal e treino, muito treino. Se você é do tipo que nunca passou perto de uma horta, não manuseia temperos e desvia da cozinha fica difícil identificar aqueles aromas de pimenta-do-reino e especiarias que geralmente aparecem nos vinhos elaborados com a uva shiraz, por exemplo. Em qualquer situação, vinho e comida sempre se encontram… Se teu conhecimento de flores vem do papel de parede do computador também fica complicado reconhecer uma violeta em um tinto português de touriga nacional ou em um malbec argentino de boa extração. E por aí vai.
Alguns descritivos estão intimamente ligados à região onde os vinhos são produzidos. É sempre bom manter no horizonte que uva – a matéria-prima principal do vinho – é um produto agrícola, que tem suas raízes, literalmente, ligadas à mamãe natureza. Mas se você, assim como eu, é um espécime do asfalto, faltam sim algumas referências que serão adquiridas com o tempo. Aliás, se surge aquele tutti-fruti na sua taça que te remete ao chiclete da infância, qual o problema? É a sua régua. Cada um tem a Madeleine que lhe cabe… e nem todo mundo tem vocação para ser Proust (o escritor) na vida
Mas o que são esses aromas, afinal? É química, estúpido!
Os seres humanos, bebedores ou não de vinho, são capazes de identificar cerca de 10.000 diferentes tipos de aromas. Detalhe, as mulheres, comprovadamente, são melhores nisso. Até o momento já foram registrados pelos cientistas cerca de 1.000 componentes aromáticos nas uvas e vinhos. E você aí nem para descobrir aquela cereja berrando no pinot noir, hein?
Mas vamos deixar claro uma coisa. Vinho não é vitamina de padaria, só tem uma fruta lá dentro, a uva. Outra coisa, as rosas plantadas próximo a alguns vinhedos não transferem o seu perfume ao vinho. Elas estão ali para alertar o vinhateiro do perigo iminente de uma praga, pois são mais frágeis que as parreiras. O perfume das rosas chegam de outra maneira. E também ninguém joga café, mel ou frutas brancas e vermelhas no mosto na hora da fermentação.
Aquela amora, o café, as flores, o mel, enfim, os descritivos aromáticos, são resultado de vários fatores desde propriedades químicas da uva até a própria elaboração do vinho – vinificação, leveduras utilizadas, métodos de envelhecimento – e variam de percepção de pessoa para pessoa.
Quando você inala os aromas de um vinho você está de fato em contato com uma série de substâncias voláteis que flutuam no espaço vazio da taça – por isso que balançamos a taça, para que estas substâncias se misturem ao oxigênio, revelem sua grandeza e se modifiquem.
O que se percebe no nariz, seja qual for a origem, são moléculas aromáticas, a exemplo do linalol, do nerol e do limoneno, encontrados também em frutas e flores e chamados de aromas livres pela química. São compostos com nomes estranhos que vamos citar só para justificar a pesquisa: terpênicos, ésteres, fenóis voláteis, alcoóis, aldeídos e acetonas, acetatos, lactonas, hidrogenados, sulfurados, etc. Um pinot noir é geralmente associado ao aroma da cereja, mas você pode comentar que percebeu um 4-etoxicarbonil-y-butirolactona na sua taça, se preferir. Outros exemplos dos compostos químicos presentes nos vinhos e os aromas que entregam:
Ésteres: octanoato de etilio. Aromas: abacaxi, peras.
Composto terpênico: Limonemo e citral. Aromas: casca do limão, lima, laranja.
Alcoóis: álcool feneletílico. Aromas: rosas e mel.
Ácidos: ácido acético. Aromas: vinagre.
Lactonas: sotolon. Aroma: frutos secos.
Fenóis voláteis: 4-metil-2-metoxifenol. Aroma: fumo.
A coisa pode perder ainda mais a poesia. O composto sulfurado p-mentha-8-thiol-3-one, encontrado em alguns brancos da uva sauvignon blanc da região francesa do Loire, também é observado na urina do gato. Portanto, em grandes concentrações, o tal xixi de bichano é de fato um aroma presente neste branco, e, creia, sinal de qualidade da bebida!
Outras aromas se originam das leveduras utilizadas na fermentação. Ao transformar açúcar em álcool elas criam dezenas de compostos químicos aromáticos, como frutas tropicais, pão torrado e ainda produzem fenóis voláteis que lembram aromas de terra, apesar de não ser originários do solo.
Os aromas, indicam estudos recentes, não vêm somente da natureza, também são produto da ação do homem, resultado de gerações de vinicultores que adaptaram seus vinhedos e ajustaram a fermentação até atingir o máximo que o vinho podia proporcionar.
Para fazer bonito entre os amigos
Desde 1990, quando a doutora Ann C. Noble, do departamento de enologia da Universidade de Davis, na Califórnia, criou a chamada roda dos aromas (veja um exemplo aqui), o tema virou mania. Trata-se de um dispositivo com três discos com cerca de 120 descrições aromáticas para tintos e brancos. No centro estão as classificações mais genéricas (frutados, por exemplo), nas rodas seguintes os termos se tornam mais específicos (amoras, morangos). A ideia é fazer a combinação entre eles girando os discos.
Este blog, cumprindo sua missão de servir o leitor, vai dar uma mão para quem está decidido a reconhecer os perfumes do vinho. São informações sobre a classificação dos aromas dos vinhos por grupos, tipo e uva, e servem mais como referência do que como guia. Estas listas são compiladas, catalogadas e discutidas por especialistas em livros e enciclopédias e um certo consenso entre enófilos e curiosos de todo o mundo.
A classificação
Os compostos aromáticos são divididos em três grupos:
Primário (ou varietal) – vem da própria uva e lembra frutas frescas e maduras, flores, vegetais e minerais.
Secundário – resultado do processo de fermentação, vinificação, não são originários da uva, são aromas de madeira, leveduras.
Terciário (ou bouquet) – é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido por vários anos.
Entenda o seu crítico, quando ele diz que sente aromas…
Frutados – Cassis, cerejas, ameixas, goiaba, framboesa, groselha (vermelhas, nos vinhos tintos); pêssegos, abacaxi, maracujá, melão, pêssego (brancas e amarelas, nos vinhos brancos).
Florais – Rosas, violetas, jasmins, acácias, tília, etc.
Especiarias e condimentados – Pimenta, pimenta-do-reino, cravo, canela, alcaçuz, noz-moscada, etc.
Animais – Caça, carne, pelo molhado, couro, etc.
Vegetais e herbáceos – Palha, grama, feno, cana-de-açúcar, cogumelos, chá, fumo, pimentão, etc.
Minerais – Petróleo, terra, pedra de isqueiro, etc.
Químicos – Fermento de pão, enxofre, removedor de esmalte, etc.
Queimados (ou empireumáticos) – Alcatrão, tostado, defumado, caramelo, café torrado, piche, etc
Amadeirado – Carvalho, baunilha, cedro, eucalipto, etc
Outros aromas– chocolate, mel, caixa de charutos, suor, xixi de gato etc
Os aromas mais comuns nos vinhos brancos
(Advertência: vê lá, você não vai sentir este arco-íris de aromas em todos os vinhos de cada uva abaixo, tratam-se apenas de algumas características que podem ou não aparecer na sua próxima fungada)
Sauvignon blanc – frutas frescas, cítricas, pêssego, manjericão, tomilho, pimentão verde, eucalipto, hortelã, maracujá, pedra de isqueiro (fumé) e xixi de gato no Loire. Toques agradáveis herbáceos e vegetais (grama), dependendo do vinicultor.
Chardonnay – sem madeira é mais mineral, frutos brancos como pera, melão branco, cítrico e frutas tropicais como o abacaxi, mamão, goiaba e banana Depois de estágio em barrica, doce de pêssego, manteiga, torrada, brioche, avelã e evoluído perfumes de acácia.
Riesling – cítricos como lima, lichia, tangerina.
e notas de petróleo, resina, quando evoluído
Chenin blanc – maças verdes, damascos, mel, nozes e avelãs.
Viognier – violeta e banana, se muito intenso damasco.
Gewurztraminer – tem uma fragrância fascinante, lichia, pétala de rosa, damasco, pera e uma especiaria parecida com cravo-da-índia (gewurz é especiaria, em alemão).
Moscatel – aromas doces da própria uva, o que é raro em varietais.
Sémillon – cítricos, grama, mel e torradas.
Os aromas mais encontrados nos vinhos tintos
(Vale o mesmo conselho de cima, não é por que está listado aqui que vai aparecer na sua próxima taça.)
Cabernet sauvignon – frutas vermelhas e especiarias como baunilha, alcaçuz; pimentão em conserva. Evoluído passa para as trufas negras, frutas vermelhas em compota, café, chocolate geleia e tabaco. No chile tem uma característica mais amentolada e às vezes uma goiaba pronunciada.
Merlot – frutas vermelhas escuras (amoras e ameixas pretas), chocolate se passar por madeira
Pinot noir – cereja vermelha ou preta, ameixa, amora silvestre, framboesa, rosas secas e pimenta-do-reino quando jovem e cogumelo, bosque e geleia e alguma torrefação quando evoluído
Syrah – azeitona preta, pimenta-do-reino, amora preta, cereja preta, ameixa, pimenta do reino, cravo e canela, violetas, chocolate amargo, alcatrão e alcaçuz.
Grenache – geleia, ameixa, frutas vermelhas, louro, na maturidade especiarias e ervas secas.
Gammay – morango, framboesa.
Nebiollo – groselha preta e amora silvestre, toques florais de violeta e pétalas de rosa, ameixas secas, trufas brancas, especiarias, couro, cogumelos, terra molhada, adega úmida (aqui só para entendidos…).
Malbec – aromas típicos de frutas pretas, cereja madura, anis, frutas vermelhas, floral puxado para a violeta
Tempranillo – frutados vermelhos simples – morango, cereja ou framboesa. Nos exemplares envelhecidos, os mais comuns, notam-se aromas de figo, de geleias de frutas e envolventes traços de torrefação e muita madeira.
Sangiovese – cereja amarga, especiarias, tabaco e ervas.
Algumas dicas de onde estão os aromas para começar a brincadeira sem errar
Nos brancos: flores brancas e amarelas ou frutas brancas e amarelas: maça, pera, abacaxi, pêssego, maracujá, lírio, jasmim etc.
Nos tintos: flores ou frutas vermelhas. Rosa violeta, morango, cereja, framboesa, amora, groselha, cassis.
Vinhos jovens: flores e frutas frescas ou vegetais que evoluem com o envelhecimento para os aromas de frutas maduras, secas ou geleia.
Vinhos mais envelhecidos: aromas animais ou de decomposição.
O envelhecimento em barricas de carvalho também agregam aromas ao vinho. São eles:
Barrica Européia (francesa) – coco, nozes, cravo, pimenta preta.
Barrica Americana – baunilha, noz-moscada, castanha, coco, cedro, frutas secas.
Tipo de tostagem
Leve – mel, chocolate branco, serragem.
Média – amêndoas tostadas, caramelo, chocolate. Tabaco, café expresso e tostado.
Forte – fumo, pão tostado, grafite, chocolate preto, fumo.
Isso lhe cheira bem?
Se devidamente treinados, nossos receptores e o bulbo olfativo – áreas onde as sensações são registradas e decodificadas – permitem identificar, além dos aromas, as principais características de um vinho, como a variedade da uva, o terroir (de onde ele vem), o estágio de evolução da bebida e até dão pistas de sua safra.
Parece muito complicado? É um pouco, já escrevi aqui que vinho não é exatamente um tema simples. Para beber ninguém precisa aprender nada. Basta virar a taça. Para conhecer, e tirar mais prazer da bebida, é preciso se dedicar um pouco e observar com mais atenção o que vem da garrafa. O tema aromas entra um pouco nesta nebulosa área que tanto apaixona quem descobre seus mistérios como afasta quem enxerga neste jogo uma complicação desnecessária.
Estou no primeiro time. Mas para mim, muitas vezes, basta reconhecer que o pinot noir na minha taça tem aroma de pinot noir, ou seja, me remete a outros pinot noir que já provei e me agradam. Eu não tenho vocação para arqueólogo de aromas, uma espécie de Indiana Jones do vinho em busca camada aromática perdida. O cheiro é parte do prazer. E vinho é um perfume para ser bebido.
Publicado originalmente em junho de 2011
Um leve toque de corcova de dromedários bessarábicos ao entardecer de uma quinta-feira outonal…
Eu acho que esses vinhos devem ter um leve toque é de papoula, ou que o sujeito fuma um baseado antes da degustação…
Eu também estou educando o meu nariz: ele já não fala um palavraão há três dias.
Oi Ana, olha que reportagem estranha sobre vinhos.
O texto é um pouco grande, mas vale apena dar uma espiada! Rsrs
Fui. Bom frio pra você!
Fui criado com vinho. Pode até ser errado, mas até o referesco lá de casa era feito de vinho. A gente bebia, simplesmente. Cabernet, Merlot, principalmente. Lá pelos 30 anos percebi que eu não tinha paladar, olfato e estudo suficiente para beber vinho. E parei. Não preciso de uma bebida que para sentir seu prazer, simplesmente eu tenha que estudar. Bebo destilados e chopp (cerveja eu não gosto muito). Ok, eu sou um ignorante, mas fui criado bebendo vinho, e parei. Acho que essa frescura toda em torno do vinho, só faz afastar possíveis consumidores. Como eu. Se você quer conhecer a bebida, se aprofundar, etc… tudo bem, mas tornar-se uma obrigação, como os snobs tentam fazer, aí tudo mal. Quem sofre são as vinícolas.
Aroma de folhas secas de arvore de bosque nativo do sul da coreia do norte foi o maximo que consegui “olfatar” . A sensação que da é que nós, os que simplesmente bebem vinho pelo prazer de beber, acompanhar uma boa comida, reunir amigos, um bom jantar acompanhado, somos todos desregulados neurologicamente e ficamos como os dois do artigo : Que que è isso mesmo ???????????. É muita frescura.
Grande Gerosa!
Inesquecível a nossa degustação de Merlot Nacional no Brasil a Gosto com o nosso Grupo do Amarante. Parabéns pelo post!!! Temos narizes, conhecimentos e chatos de todos os gêneros e todos os tipos. Admiro aqueles que tem um olfato treinado para tanto e fico muito feliz quando consigo identificar algo que me remete (independente do vinho) a outro cheiro que consigo resgatar do fundo da memória.
Sua explicação é fantástica e ressalto que não temos a obrigação de sentir todos os aromas, mas sim de respeitar quem estuda e repete esse ritual a exaustão. Como a identificação se trata apenas de associação, o indivíduo que passou a vida toda em prédios e comendo fast food não vai conseguir identificar cheiro de fumo de corda, por exemplo. Mas tem o direito de degustar a bebida com prazer, desde que não beba o vinho no gargalo.
Grande abraço,
André Rocha
Um Sangue de Boi levemente amadeirado, com tons entre o compensado de reflorestamento e o aglomerado, e um que de esterco fresco com cogumelos brotando no pasto primaveril, mais ruminável que mastigável, bovino no início, porem chifrudo no final.
Um Chapinha tão aveludado que você tem que cospir os fiapos no final, com tons metálicos variando do ferro oxidado ao cobre azinavrado, levemente tetânico.
Desse tipim…Morri de rir… Boas gargalhadas fazem parte do delicioso mundo do vinho! Excelente post..
Oi Luiz Tadeu
Valeu pela participação. Apareça sempre
abs
Sensacional post!!! Típico post que eu gostaria de ter escrito! Parabéns e obrigado pelas informações interessantíssimas!
Caro Roberto,
Belo artigo! Obviamente, alguns degustadores exageram na interpretação dos aromas, mas eles estão lá, e a percepção pode variar. Não sei por que alguns comentaristas escrevem comentários sarcásticos e deselegantes. Apreciar um vinho é como apreciar um carro. Alguns acham que um carro é apenas para se locomover, outros, apreciam o ronco de seu motor, sua arrancada etc. Para uns tanto faz um carro mil ou um 2.5. Outros, já preferem os carros potentes. Quem está errado? Ninguém! A liberdade de pensamento é premissa básica da democracia. Agora, deselegância, bebendo chapinha ou brunello, esta sim é imperdoável!
Que bom ler novamente seus artigos.
Abraços,
Flavio
Muito bom esse artigo, como faz parte de um italiano, na minha vida também cultuo muito o vinho. Visite nosso site também e comente: http://www.realwines.com.br